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Boa Safra (SOJA3) tem muita pista para andar, diz CEO após entrar no mercado de milho

19 set 2022, 15:32 - atualizado em 19 set 2022, 15:32
Boa Safra
Boa Safra (SOJA) embarca no mercado de milho e deve contar com janela de oportunidades ímpar, segundo CEO Marino Colpo. (Imagem: Divulgação/Boa Safra)

A Boa Safra (SOJA3) está bastante animada com sua entrada no mercado de milho, após adquirir dois terços da Bestway Seeds por R$ 35 milhões.

O CEO da companhia, Marino Colpo, também tem uma previsão de crescimento para a Boa Safra e o agronegócio brasileiro, apesar das previsões de recessão nas economias desenvolvidas em 2023, revela o executivo em entrevista concedida ao Agro Times nesta segunda-feira (19).

“Estamos em uma primeira experiência no mercado de milho e o nosso foco é a diversificação de culturas agrícolas. Consequentemente, a Boa Safra deve melhorar a sua sazonalidade de receitas no longo prazo”, afirma Colpo.

Atualmente, apenas 10% das receitas da companhia acontecem no primeiro semestre do ano, o que desagrada investidores apenas preocupados com o fluxo de caixa constante.

Contudo, isso não é um problema para as operações da Boa Safra, segundo o CEO. E a XP Investimentos concorda.

A corretora reitera a recomendação de compra da ação e enxerga novas oportunidades de crescimento à Boa Safra com o ingresso no mercado de milho. Embora reconheça que a aquisição feita ainda é tímida.

Brasil na vanguarda

A acomodação nos preços das commodities agrícolas e potencialmente menores margens para os produtores do campo podem desacelerar a tendência de adoção de tecnologia em curso no Brasil.

Esse é um dos risco que a XP avalia na tese de investimento da Boa Safra diante das previsões de recessão dos Estados Unidos e da Europa no ano que vem.

“Concordo que o risco de recessão econômica tem boa chance de acontecer. Mas o Brasil e o agronegócio ficarão firmes e na vanguarda do mundo, aproveitando de uma janela de oportunidades ímpar“, explica Colpo.

Os EUA já sinalizaram que vão aumentar a produção de etanol de milho para reduzir sua dependência da gasolina e mitigar impactos da crise energética. Isso implica em reduzir a área plantada de soja e aumentar a parcela de milho no país.

De acordo com o executivo, isso deve diminuir a exportação de soja dos EUA à Ásia. Nesse sentido, o Brasil deverá suprir a demanda consistente de países como China, Índia, Paquistão e Tailândia.

“Um mercado exportador aquecido para o Brasil é benéfico para os negócios da Boa Safra. Lembrando ainda que Ucrânia e Rússia estão em guerra e a Argentina acumula dez anos sem crescimento no setor de alimentos”, aponta o CEO da Boa Safra.

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