Empresa do agronegócio listada na Bolsa aposta no sorgo; veja quem é
A Boa Safra (SOJA3) já conhecida no mercado por comercializar sementes de soja e de milhos aos produtores rurais, mas agora tem novidade. Afinal, a empresa do agronegócio adicionou o sorgo ao seu portfólio de sementes.
Conforme a Boa Safra, as sementes de sorgo possuem vantagens que vão da boa resistência à seca à tolerância a temperaturas elevadas. A commodity serve tanto para ração animal quanto alimentação humana.
Então, o cultivo pode ser uma opção de janela de plantio a partir da segunda quinzena de fevereiro. Pois é quando já começa a ficar arriscado o plantio de safrinha de milho. Além disso, o sorgo também é alternativa na produção de etanol.
“O sorgo é uma cultura menos exigente que o milho em relação à água e se demonstra mais rústico, se comportando bem até em altitudes mais baixas. Outro destaque é o menor custo de produção comparado ao milho (convencional e transgênico) – podendo ficar entre 15% e 25% mais barato”, afirma Daniel Vilar, gerente da regional centro da Boa Safra.
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Boa Safra terá novas culturas
Dados da Conab mostram que a produção brasileira de sorgo deverá totalizar 4,6 milhões de toneladas na safra 2022/23, com aumento de 47,9% na comparação com a anterior (2021/22), quando houve colheita de 3,1 milhões de toneladas.
Em nota, o executivo acrescenta que, até o fim do ano, novas culturas serão lançadas pela Boa Safra.
Nesta segunda-feira, por volta das 12h, as ações ordinários da Boa Safra caíam mais de 1% a R$ 13,44 cada. Conforme o TradeMap, os papéis da empresa acumulam valorização de 31,7% em 2023.