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BNY Mellon diz que trabalho remoto continuará após pandemia

29 maio 2020, 13:14 - atualizado em 29 maio 2020, 13:14
“Vamos ter que dar uma olhada” também no setor imobiliário, ele disse (Imagem: Valter Silveira/Money Times)

O Bank of New York Mellon deve incentivar alguns de seus funcionários a trabalhar em casa com mais frequência após a pandemia como forma de reduzir custos, juntando-se a empresas como o Twitter e o Barclays ao sinalizar que a crise mudará permanentemente as operações.

Com 96% dos aproximadamente 48.000 funcionários do banco trabalhando remotamente, “manteremos isso e provavelmente incentivaremos algum nível de nossos funcionários a considerar isso, de forma rotativa ou não”, disse o CEO Todd Gibbons em conferência virtual da indústria.

“Vamos ter que dar uma olhada” também no setor imobiliário, ele disse.

As principais empresas de todo o mundo estão reformulando o espaço de escritórios para menos funcionários e pensando em mais trabalhos remotos.

O Twitter disse no início deste mês que permitiria que os funcionários trabalhassem em casa permanentemente, mesmo após o surto de Covid-19, e o CEO do Barclays, Jes Staley, disse em abril que acha que arranha-céus construídos para abrigar milhares de pessoas podem ser uma “coisa do passado.”

O co-presidente do JPMorgan Chase, Daniel Pinto, disse que uma parte da equipe pode trabalhar permanentemente em casa em esquema rotativo.

O BNY Mellon está procurando maneiras de manter as despesas sob controle, em parte automatizando as operações para reduzir o número de funcionários de que precisa. Mas, em abril, a promessa de abster-se de demitir este ano colocou pressão adicional sobre o banco para encontrar formas de economizar.

Gibbons disse que o banco está sendo “disciplinado em relação à contratação” e evitando priorizar o que não é essencial no momento, mesmo enquanto continua trabalhando em iniciativas destinadas a melhorar o rendimento.