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BNB Chain retoma operações após hacker ter desviado mais de US$ 100 milhões

07 out 2022, 8:36 - atualizado em 07 out 2022, 8:36
BNB Chain
A rede BNB Chain foi reiniciada na madrugada desta sexta-feira (7). (Imagem: Binance/Blog)

BNB Chain reiniciou o blockchain nesta sexta-feira (7), após um hack na noite de ontem (6), que roubou mais de US$ 100 milhões e forçou a suspensão da rede durante horas.

Hackers tentaram roubar US$ 560 milhões em tokens BNB a partir do BSC Token Hub – a ponte entre blockchains da rede – com uma estimativa de US$ 100 milhões a US$ 130 milhões desviados de modo bem-sucedido para outras redes.

Após o hack, o fundador e CEO da Binance e de BNB Chain, Changpeng Zhao, disse no Twitter que o blockchain permaneceria suspenso, em manutenção, conforme investiga o ataque, e que faria atualizações por meio da rede social.

Às 1h53min, no horário de Brasília, desta sexta-feira, a equipe anunciou que a rede havia sido reiniciada. BNB Chain agora opera normalmente, com validadores tendo retomado as operações.

Por volta das 19h dessa quinta-feira, um hacker tentou obter 2 milhões de tokens BNB (aproximadamente, US$ 560 milhões) da ponte entre as redes.

Segundo analistas de segurança e de dados em blockchain, o ataque aconteceu, devido ao um erro (“bug”) na ponte que permitiu o hacker a forjar provas de segurança.

BSC Token Hub é uma plataforma de ponte, que permite que os ativos se movam entre diversos protocolos blockchain. Quando um usuário envia ativos de uma rede para outra, a ponte trava os ativos e emite uma versão sintética (“wrapped”) dos fundos no blockchain de destino.

Bug em BNB Chain

“Houve um erro no modo em que Binance Bridge verifica provas, o que pode ter permitido que hackers forjassem mensagens arbitrárias”, disse um analista de segurança identificado pelo pseudônimo samczsun, em um tuíte.

Após o incidente, a equipe respondeu por meio do desligamento de validadores – para suspender a rede completamente – enquanto fazia a investigação.

A suspensão também ocorreu como tentativa de parar o hacker e encontrar uma solução para os fundos explorados que permaneceram na rede e que o hacker ainda não havia movido.

Dados da empresa de segurança Slow Mist mostram que, do valor explorado, US$ 127 milhões foram enviados pela ponte para outros blockchains, incluindo Ethereum, Polygon, Arbitrum, Avalanche e Fantom.

A maioria – quase US$ 429 milhões – permaneceu em BNB Chain. Ainda não está claro se a equipe congelou esses fundos – o que seria o resultado mais provável.

“Desde que BNB Chain suspendeu serviços, o hacker está impossibilitado de movimentar os US$ 429 milhões na rede BNB”, escreveu SlowMist.

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