Internacional

Blinken critica China “agressiva”, e Austin reafirma política de dissuasão dos EUA na península coreana

17 mar 2021, 13:08 - atualizado em 17 mar 2021, 13:08
Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken
Estreia: Blinken e Austin fazem primeira viagem de alto escalão do governo Joe Biden (Imagem: Lee Jin-man/Pool via REUTERS)

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, disse nesta quarta-feira (17) que a China está agindo agressiva e repressivamente, e o secretário da Defesa, Lloyd Austin, reafirmou as garantias de segurança dos Estados Unidos para se chegar à desnuclearização completa da península coreana.

Falando a uma mesa redonda de jornalistas japoneses em Tóquio, Blinken disse que Pequim está “elevando as tensões, e não diminuindo-as”, citando sua postura em relação a Taiwan e aos Mares do Leste e do Sul da China, onde o país tem disputas territoriais com o Japão e outras nações asiáticas.

Blinken está visitando o Japão e a Coreia do Sul juntamente com Austin, a primeira viagem internacional de membros de alto escalão do governo do presidente dos EUA, Joe Biden, visando fortificar as alianças de Washington na Ásia.

As amplas reivindicações territoriais chinesas nos Mares do Leste e do Sul da China se tornaram uma questão prioritária em um relacionamento sino-norte-americano cada vez mais tenso, e uma preocupação de segurança importante para o Japão.

Lenha na fogueira

Blinken disse que Pequim está “agindo tanto mais repressivamente em casa quanto mais agressivamente no exterior, inclusive no Mar do Leste da China, inclusive em relação às Senkakus, assim como no Mar do Sul da China e também em relação a Taiwan”.

As Senkakus, chamadas de Diaoyu na China, são ilhotas no Mar do Leste da China controladas pelo Japão, mas reivindicadas pela China.

“O Japão tem um interesse real no que acontece em relação a Taiwan e nos estreitos de Taiwan, e passamos algum tempo comparando notas sobre isso”, disse Blinken aos descrever as conversas que teve com autoridades japonesas na terça-feira.

Os comentários ecoaram declarações feitas por Blinken, Austin e suas contrapartes japonesas depois das conversas “2+2” em Tóquio e antes dos primeiros encontros pessoais de Blinken com as contrapartes chinesas planejados para o final desta semana no Alasca.

“Ansiamos pela oportunidade de apresentar em termos muito claros às nossas contrapartes chinesas algumas das preocupações que temos com as ações que elas estão adotando”, disse Blinken.

Depois de chegar a Seul, Austin conversou com o ministro da Defesa sul-coreano, Suh Wook, e prometeu continuar proporcionando ferramentas de dissuasão ampliadas, incluindo o aparato nuclear dos EUA, disse o Ministério da Defesa de Seul em um comunicado.

 

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reuters@moneytimes.com.br
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