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Blindada à Selic? Hapvida (HAPV3) sobe 5% e é a única alta do Ibovespa após a decisão do Copom 

12 dez 2024, 16:35 - atualizado em 12 dez 2024, 19:09
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Hapvida é a única ação que opera em alta no Ibovespa nesta quinta-feira (12), marcada pelo aversão ao risco após nova alta na Selic (Imagem: Facebook/Hapvida)

A ação da Hapvida (HAPV3) operou como a única alta do Ibovespa (IBOV) nesta quinta-feira (12), em dia de forte aversão ao risco doméstico. 

HAPV3 subiu 1,12%, a R$ 2,70. Na máxima do dia, os papéis registraram avanço de 5,62% (a R$ 2,82). Acompanhe o Tempo Real. 

A operadora de saúde estende os ganhos da véspera, quando subiu mais de 9%, ainda na esteira das expectativas sobre o reajuste para os planos de saúde — de cerca de 5,6% para o biênio 2025-2026, nas contas do BTG Pactual. 

Os demais 85 papéis que compõem a carteira teórica do Ibovespa têm desempenho negativo em reação à  decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de elevar a taxa básica de juros em 1 ponto percentual, a 12,25% ao ano.

O colegiado do Banco Central também sinalizou mais duas elevações nos juros, também de 1 ponto percentual nas próximas duas reuniões — que acontecem em janeiro e março de 2025. 

Hapvida vai bem em qualquer cenário, diz CEO

Em evento com jornalistas na semana passada, o presidente da Hapvida, Jorge Pinheiro, afirmou que a volatilidade recente do mercado não é um motivo de preocupação para a companhia.

A expectativa do executivo é de crescimento nos números da operadora de saúde em 2025, mesmo com a deterioração recente do cenário macroeconômico — com a escalada dos juros futuros que tende a pressionar setores mais sensíveis ao consumo, como o de saúde.

“Em tempos de dificuldade, todo mundo precisa rever suas despesas e seus custos. E o nosso ticket é mais acessível. Por isso, digo que nosso modelo de negócio é cíclico e anticíclico”, disse Pinheiro.

Segundo ele, independentemente do ambiente econômico, a companhia “consegue perpetuar os negócios”.

Na mesma linha, o vice-presidente de Finanças (CFO) e Relações com Investidores, Luccas Adib, afirmou que a visão para a companhia é “otimista” por, pelo menos, dois motivos: a queda da taxa de desemprego e a estrutura da companhia — com a expansão das operações nos próximos dois anos.

“Com a taxa de desemprego em níveis historicamente baixos, enxergamos uma oportunidade significativa para fortalecer as vendas de planos corporativos”, afirmou Adib, na ocasião.

“Além disso, o aumento gradual na ocupação no país amplia o poder de compra dos brasileiros. Isso permite maior adesão a diferentes tipos de planos de saúde, sejam individuais, massificados ou corporativos”, acrescentou o CFO.

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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