Blairo dificilmente aceitaria ser ministro caso Lula tenha feito o convite, diz membro do staff da Amaggi
É muito improvável que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva já não tenha definido pelo menos dois nomes para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em arremedo de preferências pessoais e indicações da equipe de transição.
Improvável, também, que as conversas não tenham sido iniciadas, como já se sabe que estão ocorrendo com candidatos a outros postos da Esplanada dos Ministérios.
O ex-ministro Blairo Maggi voltou a figurar como um dos possíveis escolhidos, por exemplo, tarefa também muito improvável de se concretizar. Além de conhecedor da máquina administrativa e ex-político (foi governador do Mato Grosso), também é um experiente e reconhecido empresário do agronegócio.
Mas, segundo uma fonte próxima de Maggi, com assento em uma das empresas do Grupo Amaggi, “não passa de especulação furada, e é como eu te disse, ele já deu a contribuição, quer curtir a vida, família, netos e a empresa”.
O interlocutor, que pediu anonimato por não estar autorizado a falar sobre o assunto, acrescenta, porém, que também não pode afirmar categoricamente que o ex-ministro do Mapa do governo Temer não aceitaria o cargo se, de fato, o convite tenha sido feito.
Outro nome que voltou a circular foi o do ex-ministro do próprio Lula, no seu primeiro governo, Roberto Rodrigues, encorpando uma lista no qual já estavam um dos ex-ministros de Dilma Rousseff, o ex-deputado Neri Geller, e o do senador Carlos Fávaro (PSD-MT).
Ambos, mais a senadora em fim de mandado e igualmente ex-ministra de Dilma, Kátia Abreu, fizeram campanha para Lula e estão na equipe de transição, junto ao empresário do agronegócio Carlos Ernesto Augustin.
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