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BlackRock vê retorno a títulos corporativos nos EUA e Europa

18 nov 2022, 14:44 - atualizado em 18 nov 2022, 14:44
BlackRock
A BlackRock não é a única gestora de peso que prevê um retorno ao investimento em títulos (Imagem: Reuters/Brendan McDermid)

A BlackRock aposta em um salto na demanda pelos combalidos títulos corporativos dos EUA e da Europa.

Com dados de inflação mais frios que sinalizam uma desaceleração dos aumentos de juros do Federal Reserve, os rendimentos começam a ficar atraentes tanto para o crédito de grau de investimento quanto para o de alto risco, de acordo com Carolyn Weinberg, chefe global de produtos da iShares, a unidade de fundos negociados em bolsa da BlackRock.

“Com o rápido movimento nas taxas curtas, a curva de juros deixou o crédito precificado em níveis atraentes, principalmente à medida que nos aproximamos do fim do ciclo de alta do Fed.”

Os rendimentos dos títulos corporativos subiram este ano em meio à volatilidade generalizada que levou investidores a buscarem ativos mais seguros e gerou bilhões de dólares em saídas de fundos de dívida corporativos. Isso representa uma oportunidade de compra.

Os ativos no ETF de títulos americanos de grau de investimento da BlackRock saltaram em cerca de US$ 10 bilhões nos últimos dois meses, para US$ 38,3 bilhões na quarta-feira, um nível que não era visto desde o final de 2021, com base em dados compilados pela Bloomberg.

Nas últimas semanas, outros grandes ETFs da iShares, de grau de investimento e alto risco, nos EUA e na Europa, também se recuperaram de fluxos negativos, de acordo com dados compilados pela Bloomberg.

Títulos americanos de grau de investimento atualmente oferecem aos investidores um rendimento de 5,4%, em comparação com uma média de cinco anos de 3,2%, enquanto na Europa o atual rendimento de 4% é quatro vezes a média de cinco anos, de acordo com dados da Bloomberg.

A BlackRock não é a única gestora de peso que prevê um retorno ao investimento em títulos.

Os gestores Erin Browne, Geraldine Sundstrom e Emmanuel Sharef da Pimco disseram em nota que “com taxas de juros mais altas, em meio a um ambiente macro desafiador”, eles veem um “caso convincente” para alocações em títulos.

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