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BlackRock se desfaz de ações da Azul (AZUL4); papel cai 70% no ano

05 set 2024, 7:16 - atualizado em 05 set 2024, 17:49
Azul BlackRock
BlackRock vende ações da Azul (Imagem: Facebook/Azul Linhas Aéreas Brasileiras)

A BlackRock reduziu a participação acionária na Azul (AZUL4), segundo comunicado na quarta-feira (4).

Em 30 de agosto, a posição da maior gestora do mundo na companhia aérea passou a ser de 14.841.071 ações preferenciais e 331.819 American Depositary Receipts (ADRs), representativos de 995.457 papéis preferenciais.

No total, a BlackRock detém 15.836.528 ações, que representam aproximadamente 4,716% do total. Além disso, ela possui 590.354 instrumentos financeiros derivativos referenciados em papéis preferenciais com liquidação financeira, equivalentes a 0,175% do total.

A gestora esclarece, como usual, que o objetivo das participações societárias é estritamente de investimento e não busca alterar o controle acionário ou da estrutura administrativa da Azul.

Também não foram celebrados, pela BlackRock, quaisquer contratos ou acordos que regulem o exercício de direito de voto ou a compra e venda de valores mobiliários emitidos pela companhia.

Dívidas da Azul estão no radar dos investidores

Nos últimos pregões, os investidores da Azul reagiram a rumores de que a companhia aérea iniciou diversas rodadas com bondholders, detentores de dívida no exterior, para tentar captar mais recursos.

No pano de fundo, o mercado segue monitorando a situação financeira da companhia aérea, que alarmou o mercado após, na última semana, circular na mídia que a empresa estaria considerando diversas opções — incluindo um pedido de proteção contra credores — para lidar com sua dívida com vencimento iminente.

A companhia, no entanto, esclareceu que ocorreu uma má interpretação das informações.

Somado a isso, S&P Global Ratings cortou a classificação de crédito de emissor em escala global da Azul de B- para CCC+, com perspectiva negativa.

No ano, as ações da Azul acumulam queda de mais de 70% e lideram a ponta negativa do Ibovespa (IBOV).

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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