BlackRock (BLK) bate recorde em ativos sob gestão, mas lucro recua no 1T25

A BlackRock (BLK) registrou um novo recorde de patrimônio sob gestão no primeiro trimestre de 2025 (1T25), mesmo em meio à volatilidade dos mercados provocada pela guerra das tarifas.
Conforme os números apresentados, os ativos administrados pela empresa cresceram de US$ 10,47 trilhões para US$ 11,58 trilhões na comparação anual. No fim de 2024, o total era de US$ 11,55 trilhões.
O lucro líquido da BlackRock no trimestre foi de US$ 1,51 bilhão, ou US$ 9,64 por ação, abaixo dos US$ 1,57 bilhão, ou US$ 10,48 por ação, registrados no 1T24.
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Já o lucro ajustado — que exclui itens como custos relacionados a aquisições — registrou alta de 15% na comparação anual. As despesas totais no trimestre subiram de US$ 3,04 bilhões para US$ 3,58 bilhões.
BlackRock: Cenário marcado por incerteza
Em comunicado, o CEO Larry Fink afirmou que as conversas com clientes estão marcadas por incerteza e ansiedade sobre os rumos da economia e dos mercados.
“Já vimos períodos como esse antes, quando houve grandes mudanças estruturais na política e nos mercados – como a crise financeira, a Covid-19 e o aumento da inflação em 2022. Sempre nos mantivemos conectados com os clientes, e alguns dos maiores saltos de crescimento se seguiram”, afirmou.
Na visão do executivo, a volatilidade atual representa “mais uma oportunidade de compra do que de venda”, ressaltando que não vê riscos sistêmicos.
As ações da BlackRock (BLK) acumulam queda de quase 11% desde o anúncio das tarifas anunciadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, no chamado “Dia da Libertação”. Nesta sexta-feira (11), os papéis recuavam 0,03% às 11h41 (horário de Brasília), negociados a US$ 858,49 na Bolsa de Nova York.
*Com informações da Reuters