BlackRock às compras: Enquanto mercado vende, gestora eleva fatia em ações brasileiras na semana; veja quais
A BlackRock elevou participação em pelo menos três empresas brasileiras nas últimas semanas, segundo os últimos documentos depositados na CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
Já o Ibovespa encerrou o período forma melancólica, com tombo de 2,24% na semana. O índice se encontra no patamar de 113 mil pontos.
Os mercados continuam olhando de perto os desdobramentos da guerra que se instaura no Oriente Médio entre Israel e Hamas, enquanto os rendimentos do tesouro americano escalam e machucam a rentabilidade da renda variável.
Veja a seguir as empresas:
BlackRock compra Cogna
Na última sexta (20), a gestora aumentou sua participação na Cogna (COGN3).
A BlackRock adquiriu instrumentos financeiros derivativos, com liquidação financeira, referenciados em ações ordinárias emitidas pela Cogna, denominados CFDS (Contracts for diference).
Com isso, as participações da gestora, de forma agregada, atingiram:
- 94.284.974 CFDs, representando aproximadamente 5,024% do total das ações ordinárias emitidas pela companhia; e
- 167.950.859 ações ordinárias, representando aproximadamente 8,949% do total de ações ordinárias emitidas pela companhia.
Em correspondência à Cogna, a BlackRock reforçou que o objetivo das participações societárias mencionadas é estritamente de investimento, não objetivando alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa da empresa.
Na semana, a Cogna caiu 5,53%.
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Yduqs, ação que dispara no ano, mas cai na semana
Já na última segunda (16), a BlackRock comunicou o aumento de participação na Yduqs (YDUQ3) para 5,013%. Com isso, a gestora passou a deter 15,4 milhões de ações ordinárias e 2,6 milhões de instrumentos financeiros.
O papel da Yduqs sobe 84%, mas tombou 7,46% na semana diante do mau-humor do mercado.
Veja o documento:
Lojas Renner, no mesmo patamar da era Dilma
No dia 13, a gestora informou a elevação da fatia acionária na Lojas Renner (LREN3) para 10%. Com isso, a maior gestora do mundo passou a deter 97 milhões de ações ordinárias da companhia.
“O objetivo das participações societárias acima mencionadas é estritamente de investimento, não objetivando alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa da companhia”, explica no comunicado.
Nas últimas cinco sessões a ação caiu mais 5% e, agora, acumula tombo de 36% no ano.
Negociado a R$ 12,22, o papel se encontra no menor patamar desde 2016, ano do impeachment da presidente Dilma Rousseff e período no qual o país vivia uma recessão.
Neste ano, pesa contra a empresa, além dos juros futuros, que dispararam nas últimas semanas devido aos rendimentos dos títulos americanos, o possível fim dos juros sobre o capital próprio.
Veja o documento: