Black Friday: Ainda não pesquisou preços de produtos? Confira como comparar e se preparar para a data

Finalmente a semana da Black Friday chegou, e a ansiedade para aproveitar os descontos fica cada vez maior. No entanto, a data gera atenção maior aos preços dos produtos, se realmente estão sendo adicionados descontos ou se valores mais altos estão sendo adicionados como “preços mais baixos”.

Em vista disso, é orientado que os consumidores monitorem ao longo da semana os valores dos tão desejados produtos, em sites que atuam como plataformas de monitoramento de preços.

Um exemplo deste segmento é a Buscapé e/ou a Zoom, plataformas do mesmo grupo, que acoplam os valores do mesmo produto em diversos sites de e-commerce.

Além disso, a plataforma oferece uma extensão para o navegador Google Chrome, que tem a opção de criar um “Alerta de Preço“. A função possibilita que o consumidor escolha o valor que deseja pagar no produto e, como o nome, cria um alerta em caso de esse valor ser encontrado em algum dos grandes sites do e-commerce.

Outra função oferecida na extensão é o “Histórico de Preços“, que mostra a variação dentre o período dos últimos seis meses do produto desejado.

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Black Friday: Lojas aumentando os preços dos produtos

Segundo um estudo do grupo Zoom/Buscapé, dono de plataformas comparadoras de preço, os aparelho mais visados pelos consumidores estão registrando aumento desde o início do mês.

O estudo, obtido pela Folha de S.Paulo, constatou que, entre os dias 29 de outubro e 11 de novembro, os aparelhos eletrônicos como os smartphones acumularam alta de 4,67%; lavadoras tiveram acréscimo de 5,75%; geladeiras e televisões, 1,3% e 1%, respectivamente.

A pesquisa constatou que, na maior parte dos casos, o aumento mais expressivo no valor dos produtos aconteceu entre os dias 4 e 11 de novembro.

Black Friday: Como fugir dos descontos enganosos

Na dúvida, desconfie

Sim, é possível encontrar bons descontos na Black Friday, mas desconfie de promoções extremamente vantajosas ou que estejam muito fora do preço encontrado no mercado. Acontece que criminosos aproveitam a empolgação do momento da compra para enganar o consumidor.

Verifique o site

Antes de preencher cadastros com informações pessoais e dados bancários, verifique se o site é seguro caso for fazer uma compra online. Neste caso, ele deve ter aquele cadeado que aparece na frente da URL; também dê preferência para os sites conhecidos e verifique se a URL está correta. Evite clicar em links de promoções recebidas por e-mail ou redes sociais.

Se a compra foi feita por meio de redes sociais, confira o selo de autenticação da página, número de seguidores e os comentários.

Você também pode consultar o CNPJ da empresa na Receita Federal e avaliar se ela não foi criada há poucos dias. O Procon também possui uma lista de sites que devem ser evitados.

Cuidados com o pagamento

Na hora do pagamento, se possível, opte pelo Pix. Dessa forma, não será necessário informar dados bancários. No entanto, seja no ambiente online ou por meio de QR Code enviado pelo lojista, confira todas as informações de dados de quem vai receber o dinheiro e se o valor está correto.

Caso for usar cartão de crédito, dê preferência para sites que usam sistemas bancários e não passe os dados do cartão para ninguém. Os bancos também oferecem a opção de cartão virtual para compras online. Além de ter um prazo de validade menor, ele também muda o código de segurança a cada compra efetuada, dificultando a clonagem.

Conheça os direitos do consumidor 

O Código de Defesa do Consumidor atende compras feitas pela internet também, não apenas aquelas realizadas em lojas físicas. O comprador, por exemplo, tem direito ao arrependimento. Ou seja, quando compra um produto ou serviço pela internet, ele tem até sete dias para cancelar a compra, mesmo que já tenha sido entregue. Não esqueça de checar a política de troca e devolução da loja.