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Bitcoin (BTC) quer subir, mas aparenta estar sem forças; stablecoin está entre maiores altas

05 abr 2022, 18:47 - atualizado em 05 abr 2022, 18:49
Bitcoin (BTC) hoje
Neutrino USD (USDN), uma stablecoin lastreada em sua própria moeda de governança, está entre as maiores altas (Imagem: unsplash/Executium)

Nesta terça-feira (5), o Bitcoin (BTC) apresentou recuperação em relação às quedas de ontem. Mesmo assim, ainda mostra quedas de 0,16% em 24h.

A maior criptomoeda em capitalização de mercado puxa algumas das altcoins junto, e ainda acumula uma variação negativa em sete dias de 3,59%.

O Ether (ETH), criptoativo da Ethereum, parece sofrer mais. Sua variação diária é de menos 1,13% – passou o dia em seu suporte de US$ 3.400.

Segundo dados do CoinMarketCap, a capitalização de mercado da somatória de todos criptoativos subiu 0,4%. O total somado hoje é de US$ 2,14 trilhões.

O volume de negociações do mercado cripto em 24h foi de US$ 103.459.984.872, e a dominância do bitcoin e do ether é de, respectivamente, 40,9% e 19,5%.

Solana (SOL) luta para se manter em US$ 130. Já a Avalanche (AVAX) varia negativamente em 2,12%, a US$ 92.

Os destaques do dia vão para a moeda meme Dogecoin, que sobe mais de 12% a US$ 0,16, e Celo (CELO), que valoriza cerca de 8% e chega ao patamar de US$ 4,40.

Neutrino USD (USDN), uma stablecoin lastreada em sua própria moeda de governança, também está entre as maiores altas. A moeda sobe 6%,  a US$ 0,80.

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Stablecoin colateralizada em cripto está entre as maiores altas?

A colateralização da stablecoin algorítmica USDN é feita através da queima, ou destruição, de outras criptomoedas como garantia de estabilidade. O mecanismo é parecido com o que é feito na rede Terra (LUNA).

É importante lembrar que o objetivo da Neutrino USD (USDN) é ser estável e lastreada em outras criptomoedas para valer o equivalente a US$ 1 dólar.

Apesar de apresentar forte valorização, sua variação em sete dias é de menos 12%. A USDN aparenta ter perdido seu lastro de alguma forma. Depois da queda da moeda, houve rápida valorização, que pode significar um mecanismo falho de colateralização em dólar.

Finanças descentralizadas (DeFi)

No setor de finanças descentralizadas (DeFi), os principais protocolos diferem entre si. O valor total travado em DeFi, segundo o site Defillama, é de US$ 233,66 bilhões, uma variação diária negativa de 0,38%.

De acordo com o mesmo site de análise, A Curve (CRV), corretora descentralizada (DeX), apresenta um TVL de US$ 21,08 bilhões, um decréscimo de 0,24% nas últimas 24h. 

A maior DeX do mercado diminuiu sua dominância no setor DeFi para 9,02%.

O protocolo Lido (LDO), que garante liquidez aos ativos em staking, aumentou seu TVL em 0,39% e se mantém em segundo lugar com US$ 20,67 bilhões travados no protocolo.

A Anchor (ANC), maior plataforma de empréstimos descentralizados da rede Terra, subiu 0,3% e soma US$ 16,05 bilhões em TVL.

A MakerDao teve quedas leves de 0,79% nas últimas 24h. Seu valor total travado no protocolo agora é de US$ 15,6 bilhões.

Por fim, o principal protocolo de empréstimos descentralizado da Ethereum, Aave (AAVE), cai 2,05% e conta com US$ 14,42 bilhões na plataforma.

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
leonardo.cavalcanti@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.