Bitcoin e outras criptomoedas estendem operação de venda pelo segundo dia
Investing.com – A moeda digital bitcoin e outras criptomoedas estendiam uma forte operação de vendas pelo segundo dia nesta quarta-feira em meio a temores de uma ampla repressão às negociações desencadeada por ameaças de proibição na Coreia do Sul.
O bitcoin era negociado a US$ 10.460,00 às 06h31 na corretora Bitfinex, uma queda de 13% a partir de seu fechamento anterior.
O ethereum, segunda maior criptomoeda em termos de capitalização de mercado, estava cotado a US$ 946,40 na corretora Bitfinex após ter caído 19% no dia anterior.
Além disso, o token XRP da Ripple era negociado a US$ 1,08 na corretora Poloniex, queda em torno de 24% no dia.
Isso levou a capitalização de mercado do ethereum para US$ 96 bilhões e baixou o valor do ripple para US$ 45 bilhões. O bitcoin se mantém como a maior criptomoeda em termos de capitalização de mercado com um valor de US$ 184 bilhões.
As criptomoedas passam por um início volátil em 2018 após um impressionante rali no ano passado, já que preocupações com o aumento do controle regulatório abalaram os ânimos dos investidores.
Informações de que a Coreia do Sul e a China poderiam proibir a negociação de criptomoedas geraram temores de uma repressão mais ampla por parte de órgãos reguladores.
As criptomoedas caíram muito na semana passada após informações de que a Coreia do Sul estaria se preparando para proibir todas as negociações de criptomoedas no país.
O país é um dos maiores mercados de importantes moedas como bitcoin e ethereum.
Kim Dong-yeo, ministro sul-coreano das finanças, afirmou na terça-feira que a proibição de moedas digitais era “uma opção existente”.
A negociação de criptomoedas na Coreia do Sul é altamente especulativa e moedas digitais são frequentemente negociadas com ágio, o que significa que estão cotadas de forma significativamente mais alta nas corretoras do país do que em outras partes do mundo.
O desconforto com as negociações de criptomoedas na Coreia do Sul surge após medidas drásticas tomadas pela China, que fechou corretoras de criptomoedas no ano passado.