Bitcoin (BTC) ultrapassa US$ 30 mil, em semana de ajuste da dificuldade de mineração do BTC
A maior criptomoeda do mercado — Bitcoin (BTC) — voltou a ficar acima dos US$ 30 mil, após uma “montanha-russa” de volatilidade no final de semana.
No momento de publicação desta notícia, bitcoin subia 1,21% nas últimas 24 horas, a US$ 30.367. Apesar do leve aumento, a atual cotação da criptomoeda ainda é 55,86% menor que a máxima histórica, de US$ 68.789, registrada em novembro do ano passado.
Além do preço da criptomoeda, o interesse de investidores também aumentou, com a negociação mundial do bitcoin subindo 20%, nas últimas 24 horas, para US$ 24,3 bilhões.
Dificuldade para minerar bitcoin pode cair
No entanto, é esperada para esta semana uma atualização nos dados de dificuldade de mineração do bitcoin, o que poderá afetar o preço da criptomoeda, segundo o Decrypt.
A dificuldade de mineração do bitcoin indica o poder computacional necessário para minerar um bloco de transações, ou seja, quanto maior a dificuldade, maior o poder computacional. Essa métrica é atualizada a cada duas semanas, aproximadamente.
No dia 11 de maio, a dificuldade de minerar a rede atingiu a máxima histórica de 31,251t, segundo dados do Blockain.com.
No entanto, o aumento na dificuldade de mineração do bitcoin indica que o custo para minerar a criptomoeda também subiu. Dados da plataforma MacroMicro mostram que o atual custo de produção por bitcoin é de cerca de US$ 26.252.
Apesar do potencial de lucro, mineradores aparentam ter desligado suas máquinas recentemente, visto que é esperado que a dificuldade de mineração da rede caia 4,1% em sua próxima atualização, que deverá ser publicada na quarta-feira (25).
A possível queda indica que o custo de produção do bitcoin também poderá cair, devido à diminuição da dificuldade de mineração da criptomoeda.
Supondo que o preço do bitcoin não caia após a atualização, a mineração do BTC poderá se tornar mais lucrativa, levando mineradores a religarem máquinas de mineração.
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