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Bitcoin (BTC) tenta se firmar nos US$ 75 mil com corte de juros do Fed no radar

07 nov 2024, 9:47 - atualizado em 07 nov 2024, 9:47
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Ontem, o Bitcoin disparou mais de 7%, pouco antes da confirmação de que Trump era o novo presidente dos Estados Unidos. (Imagem: EivindPedersen/Pixabay/Canva)

O Bitcoin (BTC) segue no rali puxado pela vitória de Donald Trump na corrida eleitoral americana e tenta se firmar no patamar de US$ 75 mil.

Na manhã desta quinta-feira, a criptomoeda opera em alta de 1,03%, cotado a US$ 74.946. Já o Ethereum (ETH) avança 6,65%, a US$ 2.809.



Vale lembrar que ontem, o Bitcoin disparou mais de 7%, pouco antes da confirmação de que Trump era o novo presidente dos Estados Unidos, batendo recorde de cotação.

O motivo principal dessa disparada é que o mercado de criptomoedas passou por conflitos sob o mandato do atual presidente, Joe Biden, devido a questões regulatórias. Já Trump, demonstrou grande afinidade com o mercado de criptoativos ao longo de sua campanha.

Ana de Mattos, Analista Técnica e Trader Parceira da Ripio, destaca que a expectativa de políticas mais amigáveis às criptomoedas pode sustentar o otimismo no mercado.

“Com um cenário positivo, o Bitcoin poderá buscar novas máximas, com alvo de médio prazo nos U$ 81.300 e atingindo possivelmente a marca de US$ 100 mil em 2025”, aponta.

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Para hoje, o mercado cripto está de olho na reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês).

A expectativa é de que o Federal Reserve corte os juros em 0,25 ponto percentual, levando a taxa para o intervalo entre 4,50% e 4,75%. Os últimos números da economia americana mostram um arrefecimento do mercado de trabalho e estabilidade na inflação.

No entanto, com a chegada de Trump à Casa Branca, há dúvidas de como seguirá o ritmo do afrouxamento monetário. O motivo é que o novo presidente promete ser mais expansionista — e, consequentemente, inflacionário —, com planos de políticas fiscais e comerciais.

É o caso, por exemplo, das propostas de aumentar as tarifas sobre os principais parceiros comerciais dos EUA e de cortar impostos. Essas medidas podem levar a uma inflação mais alta e um dólar mais forte.

Denise Cinelli, COO da CryptoMKT, reforça que a percepção de risco aumenta, especialmente em um ambiente econômico ainda fragilizado, com a volta do ex-presidente.

“O Bitcoin e outras criptomoedas, já reconhecidos como ativos de refúgio, são uma alternativa sólida para investidores que buscam segurança em momentos de incerteza. Estamos observando uma tendência clara de valorização no setor cripto, com o Bitcoin liderando esse movimento”, afirma.

Editora
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
juliana.americo@moneytimes.com.br
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.