Bitcoin (BTC) sobe após ataque contra Donald Trump e volta aos US$ 60 mil; entenda

O  Bitcoin (BTC) voltou a subir neste sábado (13) logo após o ataque ao ex-presidente dos Estados Unidos (EUA) Donald Trump em um comício de campanha.

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A criptomoeda chegou a atingir os US$ 60.000 durante a madrugada do domingo, após sair dos US$ 58.487 às 19h34 e atingir os US$ 59.762 apenas uma hora depois, com a repercussão do acontecimento. Próximo às 17h de hoje o BTC operava em estabilidade aos US$ 59.923.

Trump chegou a ser baleado na orelha direita durante o comício, na Pensilvânia. O Serviço Secreto e a campanha do ex-presidente disseram que Trump estava seguro após os tiros em Butler, Pensilvânia, cerca de 50 km ao norte de Pittsburgh.

O suposto atirador está morto, assim como um membro da plateia, e outra pessoa estava em estado crítico, disse um repórter do Washington Post nas redes sociais, citando o promotor público do condado de Butler.

Os disparos ocorrem menos de quatro meses antes da eleição de 5 de novembro, quando Trump enfrentará uma revanche eleitoral com o presidente democrata Joe Biden.

O ocorrido, segundo a leitura do mercado, no entanto, dá forças à campanha do republicano que é a favor da desregulamentação do mercado financeiro, em especial o das criptomoedas.

O ex-presidente já se declarou um “criptopresidente” e prometeu acabar com a “guerra contra as criptomoedas”. Recentemente, ele também manifestou seu desejo de que todo o BTC restante nos EUA fosse minerado e sua campanha começou a aceitar doações em criptomoedas.

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Para Sebastián Serrano, CEO e cofundador da Ripio, empresa de tecnologia blockchain multiprodutos, uma das causas para a volatilidade que o Bitcoin apresentou durante os últimos dias é o cenário de incerteza política nos EUA, além da liquidação de tokens da Mt. Gox e da venda de Bitcoins apreendidos pela Alemanha.

Para Serrano, “os cenários são: se Trump vencer, seria positivo em termos regulatórios para o ecossistema da economia digital, já que a administração atual é anticripto”.

“Se Biden vencer, pode ser negativo para o mercado. É provável que vejamos um movimento lateral no preço até que o quadro fique mais claro”, afirma.

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Com informações da Reuters e Giovanna Castro