Bitcoin (BTC) rumo aos US$ 100 mil: o rali tem fôlego para continuar?
O momento tão aguardado pelos investidores do mercado cripto está mais próximo do que nunca: o Bitcoin (BTC) aproxima-se do marco de US$ 100 mil. Nesta quinta-feira (21), a maior criptomoeda do mundo é cotada a US$ 98 mil, superando mais uma máxima histórica.
De acordo com a analista parceira da Ripio, Paula Reis, no médio prazo, o Bitcoin pode alcançar a marca de US$ 120 mil.
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Por volta das 18h, a criptomoeda subia 4,23%, a US$ 98,161. Apenas em novembro, a Bitcoin acumula uma alta de 41,22%.
Nas últimas horas o volume comprador do BTC ficou mais misto, apresentando uma leve redução em comparação ao início do dia. Reis avalia que, caso essa tendência de redução no volume persista, o criptoativo pode corrigir até os suportes de US$ 94.000 e US$ 91.500.
Apesar disso, Reis destaca que não há motivos para pessimismo. “Mesmo que o Bitcoin não atinja os US$ 100 mil nas próximas horas e inicie a correção mencionada, estaremos dentro dos movimentos técnicos esperados”, afirmou a analista.
O que impulsiona o Bitcoin?
O salto da criptomoeda ocorre após o lançamento das negociações de opções do ETF (fundo de índice negociado em bolsa) de Bitcoin à vista da BlackRock na Nasdaq, na terça-feira (19).
Na quarta-feira (20), o valor patrimonial líquido total dos 12 ETFs de Bitcoin à vista nos Estados Unidos atingiu US$ 100,55 bilhões, representando quase 5,4% de toda a capitalização de mercado da moeda digital.
Além disso, o setor das criptomoedas segue aquecido com a vitória de Donald Trump na corrida eleitoral. As expectativas são de que o novo governo seja mais pró-mercado que o de Joe Biden, que estava promovendo a regulamentação do setor.