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Bitcoin (BTC) leva Méliuz (CASH3) a recorde de receita — e BTG Pactual diz se é boa hora de entrar na ação

06 nov 2025, 10:53 - atualizado em 06 nov 2025, 10:54
Méliuz (CASH3), a empresa que quer acumular cada vez mais bitcoin (BTC) (Imagem Montagem Money Times Divulgação)
Méliuz (CASH3), a empresa que quer acumular cada vez mais bitcoin (BTC) (Imagem Montagem Money Times Divulgação)

O balanço do Méliuz (CASH3) mostrou um resultado sólido no terceiro trimestre deste ano (3T25), com um lucro líquido de R$ 15,3 milhões. Mas o que os investidores querem saber mesmo é se a estratégia de encarteiramento de bitcoin (BTC) deu frutos nos três meses encerrados em outubro. E a resposta é sim. 

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De acordo com o relatório de resultados, a empresa apurou receita líquida de R$ 123,7 milhões nos três meses encerrados em setembro, 37% acima do registrado na base anual e o maior da história da companhia.

Além disso, o Méliuz alocou R$ 5,5 milhões (US$ 1 milhão) da geração de caixa na aquisição de 9,01 bitcoins.

Com isso, a posição acumulada da carteira de bitcoin do Méliuz totalizou 604,69 unidades de BTC, a um preço médio de aquisição de US$ 103.322,86. A eficiência da estratégia foi refletida no Bitcoin Yield de 920,29% no acumulado do ano.

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Em termos relativos, o Bitcoin NAV (Net Asset Value), que considera as aquisições e a valorização do ativo, foi estimado em aproximadamente R$ 366,9 milhões (ou US$ 68,9 milhões) ao final do 3T25.

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Por fim, vale dizer que, do ponto de vista contábil, o BTC é classificado como ativo intangível, de acordo com as normas brasileiras. Por essa razão, a valorização de mercado do ativo não é reconhecida como lucro nas demonstrações financeiras, apenas as perdas por impairment (desvalorização abaixo do custo) são registradas.

O que fazer com o Méliuz (CASH3) agora?

Após o anúncio da estratégia de se tornar uma Bitcoin Treasury Company, o BTG Pactual retomou a cobertura dos papéis da empresa de cashback. Em relatório publicado na última quarta-feira (5), o banco reiterou a compra dos papéis da companhia. 

Para além da estratégia com bitcoin, o BTG destaca que o desempenho operacional melhorou no terceiro trimestre, com uma surpresa positiva do Ebitda (uma das métricas do mercado para avaliar a geração de caixa de uma empresa). 

Assim, o Ebitda do Méliuz chegou aos R$ 26,5 milhões — bem acima das projeções de R$ 16 milhões do BTG. Essa linha do balanço foi impulsionada principalmente pelo crescimento no negócio de marketplace, em especial da nova iniciativa na vertical Shopping Brasil (como o Méliuz Nota Fiscal).

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O caixa total da empresa continua relevante, na visão do BTG, mas a estratégia de alocação de parte desse montante em bitcoin. 

“Hoje, a empresa não detém mais um excedente de caixa tão grande (agora investido em bitcoin), mas, dado o patamar em que a ação está sendo negociada, o Méliuz anunciou no mês passado um programa de recompra de até 10% do free float (8% do total de ações)”, explicam os analistas do banco. 

“Se o negócio tradicional fosse avaliado em apenas ~R$ 320 milhões (implicando um EV/EBITDA de aproximadamente três vezes ao anualizar os números do terceiro trimestre), já haveria espaço para as ações subirem cerca de 40%, mesmo após a recente e forte liquidação do BTC”, concluem.



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É editor-assistente do Money Times, atua na cobertura de criptomoedas, criptoeconomia e tecnologia para o Crypto Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, graduando em Economia na Unifesp. Foi repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
renan.sousa@moneytimes.com.br
É editor-assistente do Money Times, atua na cobertura de criptomoedas, criptoeconomia e tecnologia para o Crypto Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, graduando em Economia na Unifesp. Foi repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
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