Bitcoin (BTC) segue em alta, mas mercado cripto ainda está apreensivo; entenda
O Bitcoin (BTC) opera em alta nesta segunda-feira (18), em seguida recuperação desde as mínimas em novembro de 2022, batendo US$ 16,6 mil.
Agosto e setembro, que já são meses naturalmente mais negativos para a moeda, têm mostrado que o BTC está se recuperando timidamente. Até às 13h30, o aumento em 24h era de 2,62%, custando US$ 27.227, e o semanal de 3,82%. Contudo, mesmo com números positivos, o número de negociações vê um declínio.
A baixa no mercado de cripto, principalmente para o Bitcoin, é reflexo de uma combinação de fatores nos Estados Unidos. Além do embate regulatório com a SEC (correspondente a CVM aqui no Brasil), os investidores de criptomoedas estão sentindo uma apreensão em relação aos indicadores macroeconômicos nos Estados Unidos.
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Segundo o diretor da Crypto Research, Vinicius Bazan, a visão a longo prazo para o ativo não mudou. “Os principais gatilhos para o bull market de cripto continuam válidos, que são o halving do bitcoin em abril de 2024 e a aprovação de um ETF spot de bitcoin, pendente pela SEC e que pode acontecer entre outubro deste ano e março do ano que vem”, explica.
Desde agosto, não só o Bitcoin como o restante do mercado, voltaram aos trilhos e a expectativa do especialista é de que o quarto trimestre seja positivo para as moedas digitais.
Nesta semana ainda é aguardada a “Super Quarta”, a qual os Bancos Centrais do Brasil e EUA vão definir o futuro dos juros nos respectivos países. Em relação ao juro nos Estados Unidos, o consenso do mercado é de que o Federal Reserve mantenha o atual patamar entre 5,25% e 5,50%.