Segundo o CoinGlass, um montante de contratos futuros (open interests) no valor de US$ 5,85 bilhões deve expirar na próxima sexta-feira (28). (Imagem: Pixabay/WiR_Pixs)
De acordo com o CoinGlass, nas últimas 24h, mais de US$ 1,5 bilhão em contratos futuros (open interests) foram liquidados no mercado global de criptomoedas, sendo que US$ 650 milhões foram apenas em bitcoin.
O mundo amanheceu assustado com a possibilidade das tarifas comerciais de DonaldTrump contra importações dos seus principais parceiros comerciais — Canadá, México e China — passarem a valer a partir da próxima semana, apesar de diversas rodadas de negociações com a Casa Branca.
“Não há um único fator determinante para a recente queda do mercado cripto. Pelo contrário, a desvalorização parece ser resultado de uma combinação de eventos: a queda de Solana, a correlação com bolsas americanas, a possibilidade de encerramento do trade de fundos de investimentos, o hack na Bybit e uma redução geral na liquidez”, diz AndreFranco, CEO da Boost Research.
Para ele, é preciso aguardar o desenrolar da semana para ter uma leitura mais clara de como o mercado tradicional vai reagir, ainda que o analista acredite em repiques de recuperação nos próximos dias.
Por falar nisso, RaymondNasser, co-fundador da Arthur Inc (antiga Arthur Mining) e head da BlockFills para a América Latina, chamou a atenção para um evento que pode destravar os preços.
Quem tiver 2 rins , venda um e comece a montar posicao em BTC.
Lembrando que contrato futuro é um acordo de compra ou venda de um ativo (como commodities, moedas ou mesmo índices) em uma data futura, a um preço pré-determinado.
E mais da metade desses contratos é de compra (call) de bitcoin, o que pode desencadear uma pressão compradora sobre a maior criptomoeda do mundo, revertendo a tendência de baixa do mercado.
Vale lembrar que a queda nos preços também abre uma boa oportunidade de entrada para aqueles que acreditam nos fundamentos das criptomoedas.
No entanto, os analistas recomendam alocar apenas uma parte responsável de seus investimentos em ativos digitais, ainda que os preços possam parecer atrativos em um primeiro momento.
É editor-assistente do Money Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, estuda ciências econômicas na São Judas. Atuou como repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
renan.sousa@moneytimes.com.br
É editor-assistente do Money Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, estuda ciências econômicas na São Judas. Atuou como repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
