Bitcoin (BTC): Correlação com o S&P 500 atinge nível mais baixo desde quebra do FTX
A correlação do Bitcoin (BTC) com o S&P 500 está agora no nível mais baixo desde setembro de 2021, mês em que a corretora FTX quebrou. Antes de novembro, a criptomoeda havia atingido o nível mais alto de todos os tempos em 2022, de acordo com a Coin Metrics.
Após a falência da FTX, que era a segunda maior corretora do mundo em volume de negociação, o Bitcoin chegou a patamares de US$ 16 mil, e sua correlação com outros ativos também despencaram.
O movimento foi causado porque a queda brusca do Bitcoin naquela época, foi devido a fatores do mercado cripto, e não macroeconômicos.
Ao longo de 2022, notícias negativas para o mercado de tecnologia e ativos de risco, também afetaram as criptomoedas. O fato podia ser percebido, e medido, conforme a aproximação do ativo com a Nasdaq, principal índice de tecnologia dos Estados Unidos.
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2023 parece ser diferente para o Bitcoin
Aparentemente, em 2023, a tese parece ter mudado. A correlação do bitcoin com o ouro, um ativo tradicionalmente “isento de risco”, aumentou. Em uma escala de -1 até 1, o ouro encontra-se no patamar de 0,85 com a criptomoeda, segundo dados do The Block.
A correlação com a Nasdaq, é de 0,61, e assim como no caso do ouro, apresentou aumentos nos últimos trinta dias. Já a com o S&P 500 é de 0,04.
No dia 14 de março, as três correlações ficaram extremamente equiparadas em 0,13, e é o momento exato em que o ouro ultrapassou a Nasdaq no quesito de correlação e a correlação com a S&P 500 tomou rumo na queda.
O movimento também pode ser sentido na prática. Após a recente crise dos bancos regionais nos Estados Unidos, desencadeados pela quebra do SVB, o Bitcoin avançava.
Por outra perspectiva, vale ressaltar que no primeiro momento o movimento do Bitcoin foi de queda, e sua recuperação foi após o anúncio do Federal Reserve, banco Central dos Estados Unidos, de que iria ao resgate dos bancos.
O intrigante para analistas é que o processo contra a Binance e o aperto regulatório dos Estados Unidos não foram suficientes para derrubar o preço da criptomoeda de volta aos patamares do ano passado, nem a correlação com o ouro.