Bitcoin (BTC) começa junho com quedas; mas US$ 25 mil pode ser o fundo

O Bitcoin (BTC) amanhece abaixo de US$ 27 mil. A criptomoeda fechou maio como o primeiro mês do ano no vermelho, e começa junho ainda em queda.

As discussões do teto da dívida nos Estados Unidos seguem afetando o cenário das criptomoedas, bem como o cerco regulatório no país.

O Ether (ETH), criptoativo da rede Ethereum (ETH), também abre junho em quedas e é negociado a US$ 1.860. O valor total do mercado de criptomoedas recua mais de 0,30% nas últimas 24 horas a um patamar de US$ 1,13 trilhão.

Bitcoin em US$ 40 mil no 2T23

André Franco, analista chefe do Mercado Bitcoin, aponta que nem mesmo a aprovação do aumento do teto da dívida nos EUA na Câmara dos Representantes ontem impede novas quedas do Bitcoin.

“Para não prolongar as discussões por várias seções, o teto da dívida foi suspenso até o dia primeiro de janeiro de 2025. Dessa forma, os EUA está livre para emitir quanta dívida quiser. Mesmo com essa medida, o bitcoin segue em queda, com um recuo de 1,8% ontem e 1,5% hoje, voltando a ser negociado abaixo dos US$ 27 mil”, avalia.

Nos dados on-chain, o analista aponta para o acúmulo de 6 mil bitcoins por parte dos investidores de longo prazo (LTH). No Ethereum, foram 83 mil ETH de saldo líquido positivo depositados em staking.

Fernando Pereira, analista e gerente de conteúdo na Bitget, diz que o Bitcoin segue trabalhando dentro de um canal de baixa que deve levar o preço de volta para US$ 25 mil nos próximos dias. “Lá é uma boa zona de compra”, diz.

Na correlação com o Bitcoin, a Nasdaq atinge os menores patamares do ano. Em uma escala de -1 até 1 (onde 1 é a correlação total), o índice de tecnologia dos Estados Unidos está negativo em 0,61. Enquanto isso, a correlação da maior criptomoeda do mercado com o ouro, é positiva em 0,52. Já a correlação com o S&P 500 segue negativa em 0,4.

Por fim, o índice de medo e otimismo avança um ponto de forma tímida, e se mantém no patamar de neutralidade do índice. No dia anterior, o índice estava em 51, e hoje está em 52, de 100.