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Bitcoin (BTC) bate novo recorde, mas recua na espera do Fed

18 dez 2024, 9:51 - atualizado em 18 dez 2024, 9:51
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Por volta das 12h de terça-feira (17), o Bitcoin atingiu o recorde de US$ 108.135, mas virou para negativo nesta manhã. (Imagem: iStock.com/skodonnell)

O rali do Bitcoin (BTC) deu uma pausa na manhã desta quarta-feira (18), após a maior criptomoeda do mundo bater um novo recorde.

Por volta das 12h de ontem, o Bitcoin atingiu o recorde de US$ 108.135. Agora de manhã, a moeda digital registra queda de 2%, nas últimas 14 horas, cotado a US$ 104.845, segundo o site CoinGecko.



Ethereum (ETH) recua 3,6% em 24 horas e cotado a US$ 3.866. Na segunda-feira (16), a cripto chegou ao seu maior pico no último mês, chegando a US$ 4.078, lembrando que a máxima do Ethereum foi em novembro de 2021, quando atingiu os US$ 4.878.

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A queda das principais moedas digitais acontece poucas horas antes da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do ano.

As expectativas são de que o Federal Reserve realize mais um reajuste na sua taxa de juros. Segundo a ferramenta de monitoramento CME FedWatch, as apostas são de 95,8% para um corte de 0,25 ponto percentual, que levaria a taxa para um patamar entre 4,25% e 4,50% ao ano. Já os outros 4,6% afirmam que o Fed deve manter os juros no atual patamar.

O que ainda não está claro é se o banco central dos Estados Unidos fará uma pausa no seu afrouxamento monetário após este último corte no ano. O presidente Jerome Powell alertou em suas últimas falas de que o Fed pode ser criterioso com a trajetória futura dos cortes na taxa de juros.

O que vem pressionando a autoridade monetária é a inflação ainda resistente — em novembro, os preços ao consumidor (CPI) tiveram o maior aumento em sete meses — e a volta de Donald Trump à Casa Branca, que promete mudar a dinâmica dos mercados e taxas envolvendo os EUA.

Editora
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
juliana.americo@moneytimes.com.br
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