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Bitcoin (BTC) avança na madrugada e ultrapassa os US$ 100 mil pela primeira vez na história

05 dez 2024, 7:59 - atualizado em 05 dez 2024, 10:34
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No começo do ano, o Bitcoin era negociado próximo dos US$ 44 mil — com isso, a criptomoeda acumula uma alta de mais de 130% no ano. (Imagem: designs de Fernando Cortes/ Canva Pro)

O rali do Bitcoin (BTC) pode estar de volta. Na madrugada desta quinta-feira (5), a criptomoeda disparou e ultrapassou o patamar dos US$ 100 mil pela primeira vez em sua história.

Segundo os dados do CoinGecko, nas últimas 24 horas, o Bitcoin avançou 6,1%, cotado a US$ 102.574. Por volta da meia-noite, a moeda digital chegou ao seu patamar máximo de US$ 103.679. A capitalização de mercado também chegou a US$ 2 trilhões pela primeira vez.



Vale lembrar que no começo do ano, o Bitcoin era negociado próximo dos US$ 44 mil — com isso, a criptomoeda acumula uma alta de mais de 130% no ano.

“A alta histórica do Bitcoin para US$ 100 mil por token ocorre devido a mudanças estruturais significativas no mercado, possíveis mudanças regulatórias nos EUA sob a administração Trump e adoção institucional alimentada pelo sucesso dos ETFs de Bitcoin. Com conversas sobre uma reserva estratégica de Bitcoin dos EUA e mais empresas adicionando Bitcoin aos seus tesouros corporativos, estamos à beira da verdadeira adoção global convencional”, afirma Guilherme Nazar, vice-presidente regional da Binance para a América Latina

Já o Ethereum (ETH) avança 5,4% nas últimas 24 horas, cotado a US$ 3.923. Agora de manhã, a moeda digital atingiu a máxima do mês, de US$ 3.929,42.

O movimento de alta no mercado de criptos segue impulsionado pela vitória de Donald Trump nos Estados Unidos. As expectativas são de que o novo governo seja mais pró-mercado que o de Joe Biden, que estava promovendo a regulamentação do setor.

Ontem, Trump nomeou Paul Atkins como o novo presidente da Securities and Exchange Comission (SEC, equivalente à CVM).

Atkins é conhecido por ser um defensor das criptomoedas. Durante o período que atuou como comissário da SEC, de 2002 a 2008, ele defendeu a desregulação e flexibilização de medidas para o mercado financeiro.

Nazar ainda destaca que outros os fatores além dos Estados Unidos vêm influenciando favoravelmente o Bitcoin.

“Diversos países estão em posição avançada na regulação do mercado, definindo regras que, ao mesmo tempo, protegem os usuários e permitem que tanto os investidores de varejo quanto institucionais acessem esse mercado. Isso vem criando uma demanda crescente por criptomoedas em âmbito global”, diz.

Além disso, as aquisições agressivas de Bitcoin da Microstrategy destacam uma tendência crescente de tesourarias corporativas adotando ativos digitais, com a empresa agora detendo perto de 2% da oferta total de Bitcoin. Outras empresas, como a Marathon Digital e potencialmente a Microsoft, estão seguindo o exemplo, indicando uma mudança mais ampla em direção ao Bitcoin como um ativo estratégico.

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Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
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Estudante da área de comunicação, cursando Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero. Ingressou no Money Times em 2024 como estagiária.
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