Bitcoin (BTC): Analista vê ciclo de alta ainda longe do fim e diz que criptomoeda pode alcançar os US$ 150 mil; fator Trump será decisivo

O ano de 2024 teve destaques positivos para o mercado de criptomoedas, principalmente para o Bitcoin (BTC), que chegou a bater os US$ 108 mil em dezembro. Hoje a moeda está cotada na casa dos US$ 95 mil, mas o recuo não significa o fim do ciclo de altas, de acordo com Marcello Cestari, analista da Empiricus Gestão, entrevistado no Giro do Mercado desta terça-feira (14).

“O ciclo de alta não terminou, está só começando. Cravar quando vai ser o topo desse bull market (momento favorável) é bem difícil. Muita gente fala que pode acontecer em agosto ou novembro, mas não há um consenso sobre isso”, afirmou Cestari, que vê a moeda atingir patamares acima dos US$ 150 mil.

Sem consenso de teto, os analistas devem continuar observando fatores como a dominância do Bitcoin, a liquidez do mercado e volume de negociações dos ativos, juntamente com as questões macroeconômicas e as conversas pela regulamentação.

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Além da jóia da coroa do mercado de cripto, o analista destacou o desempenho da Solana (SOL) em 2024, que performou acima de 150%. O bom momento pode ajudar na aprovação de um ETF (Exchange Traded Fund, ou Fundo Negociado em Bolsa) da moeda.

A Ethereum (ETH) fechou o pódio dos destaques mesmo com uma performance abaixo das anteriores. Segundo Cestari, o ativo criou novos instrumentos, passou a ser utilizado pelo setor institucional, o que gerou mais credibilidade, e teve seu ETF aprovado.

Para o analista, os dados macroeconômicos dos Estados Unidos, como inflação e cortes de juros, podem fazer o valor das criptomoedas sofrerem alguma correção. “Se tiver menos corte de juros, teremos menos liquidez e os ativos de risco, como o mercado cripto, tendem a ser prejudicados”, disse.

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Neste cenário, as movimentações políticas de Donald Trump serão fundamentais para ditar o futuro dos criptoativos. “O mercado enxerga ele com bons olhos. As pessoas que ele nomeou, como seu vice, secretário do tesouro e o presidente do Fed (Federal Reserve) aparentam ser pró-cripto”, afirmou.

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