Bitcoin (BTC) alcança US$ 57 mil após 3 anos; o que ajuda a criptomoeda?
Nesta terça-feira (27), o Bitcoin (BTC) alcançava a cotação de US$ 57 mil pela primeira vez desde 2021. O marco foi impulsionado pelos efeitos da aprovação dos ETFs (fundos de índice) e pela compra de ativos pela MicroStrategy (MSTR).
A criptomoeda alcançou US$ 57.039, em uma valorização de 11% nas últimas 24 horas, mas às 11h50 voltava à cotação de US$ 56.828. O BTC acumula alta de 33% no mês.
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Além dos efeitos positivos causados pela aprovação da SEC (Comissão de Valores Mobiliários) dos Estados Unidos (EUA), o feito foi ajudado pela compra de 3.000 tokens pela empresa de software MicroStrategy.
Halving do Bitcoin também aumenta expectativas
Sebastián Serrano, CEO e cofundador da Ripio, afirma que, com o aumento da inflação global, a adoção de criptomoedas continua a crescer, mas a especulação de que o Bitcoin chegará a US$ 150.000 até o fim do ano ainda é incerta.
O CEO também abordou o halving, momento em que a recompensa aos mineradores é reduzida pela metade. O evento já aconteceu anteriormente e a expectativa é de que ocorra em 22 de abril deste ano.
“Em todos os ciclos anteriores, a demanda começou a esquentar meses após o halving, mas agora estamos observando uma maior atividade antes do halving, e isso foi antecipado devido a uma forte demanda, que era esperada com a aprovação dos ETFs”, afirmou.
O diretor de ativos digitais do Julius Baer, Manuel Villegas, entende que “as expectativas de uma política monetária mais favorável nos EUA deverão proporcionar ventos favoráveis, em particular se a liquidez em dólares dos EUA continuar a aumentar”.
Dessa forma, o cenário para o Bitcoin permanece sólido e com potencial de valorização, de acordo com Villegas.