Bitcoin atinge US$ 6 mil enquanto mercado tradicional oscila devido à pandemia

O bitcoin (BTC) aumentou US$ 6 mil pela primeira vez desde a turbulência dos mercados globais na última quinta-feira, 12.

A criptomoeda parece ter se descorrelacionado do mercado acionário de lenta recuperação — pelo menos por enquanto.

O bitcoin esteve seguindo o desempenho do mercado acionário desde a última quinta-feira, quando ambos os mercados caíram por conta do receio sobre os impactos da pandemia do coronavírus na economia global.

No último dia 12, o preço do bitcoin afundou em quase 50%, de tímidos US$ 8 mil para a faixa dos US$ 5 mil, além de o índice S&P 500 despencar 9,5%.

Agora, o bitcoin está sendo negociado em cerca de US$ 6,240, representando um aumento de quase 20% nas últimas 24 horas.

Por outro lado, o mercado acionário dos EUA está passando por uma subida lenta, em que a média industrial de Dow Jones (DJIA) e o índice S&P 500 subiram 1,7%, após a notícia de que bancos centrais em todo o mundo estão apresentando medidas emergenciais para combater o impacto do coronavírus.

“A partir do dia 12 de março, o preço do bitcoin estava ligado ao mercado acionário dos EUA. Porém, às três da tarde de ontem, começaram a se dissociar. Por essa perspectiva, eu acredito que, dessa vez, o bitcoin saiu da crise de liquidez das ações americanas”, afirmou Flex Yang, cofundador da Babel Finance, uma empresa de serviços financeiros de cripto na Ásia.

Leia também

Colunistas

Stablecoins: Como elas estão revolucionando o mercado financeiro

Crypto Times

País pode virar referência em pagamentos internacionais com uso de cripto, dizem especialistas

Enquanto isso, ether (ETH), o segundo maior criptoativo em capitalização de mercado, está sendo negociado em cerca de US$ 135, representando, aproximadamente, um aumento de quase 20% nas últimas 24 horas.