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Bitcoin a US$ 700 mil? CEO da BlackRock diz o que é preciso para isso acontecer — e porque você deveria ter BTC na sua carteira

23 jan 2025, 12:03 - atualizado em 23 jan 2025, 12:03
Larry Fink, CEO da BlackRock, ao lado de ícone de Bitcoin
Bilionário rechaçou Bitcoin no passado, mas hoje, diz que ‘deveria fazer parte do portfólio de todos os investidores’

O preço do bitcoin (BTC) pode sair da casa dos US$ 100 mil e chegar até os US$ 700 mil nos próximos anos. É o que acredita o CEO da BlackRock, Larry Fink. 

Além de ser a maior gestora do planeta, com US$ 11,6 trilhões em ativos sob gestão, a BlackRock também opera o maior fundo de índice (ETF, na sigla em inglês) de bitcoin dos Estados Unidos. 

O iShares Bitcoin Trust (IBIT) possui mais de US$ 60 bilhões na criptomoeda, o que explica o otimismo de Fink com o BTC.

Durante o Fórum Econômico Mundial, que acontece em Davos, na Suíça, o CEO da BlackRock afirmou, em entrevista à Bloomberg, que esteve em conversas com um fundo soberano — fundos governamentais que, em geral, investem visando aumentar as reservas internacionais — para avaliar uma alocação em bitcoin. 

“Se todos seguissem nessa conversa, o bitcoin poderia chegar a US$ 500 mil, US$ 600 mil, US$ 700 mil”, destacou o executivo.

Bitcoin (BTC) vira alternativa à desvalorização das moedas

Ainda que o executivo tenha destacado que “não está promovendo o bitcoin de forma alguma” — e, vale lembrar, o investimento em criptomoedas é altamente arriscado —, Flink se mostrou preocupado com a desvalorização do dólar e como o BTC pode ser uma alternativa a esse cenário.

Para ele, a maior criptomoeda do mundo pode ser uma opção de investimento atraente e proteção nesses cenários. 

Vale lembrar que a inflação dos Estados Unidos está acima da meta estipulada pelo Federal Reserve (Fed, o Banco Central do país), de 2%. Em novembro de 2024, o PCE — indicador preferido do BC dos EUA — acumulava alta de 2,4% em 12 meses. 

O CEO da BlackRock ainda destacou que o bitcoin pode ser uma alternativa não apenas ao dólar, mas também para “aqueles preocupados com a estabilidade política de seus países”.

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renan.sousa@moneytimes.com.br
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