Ibovespa Biomm, de biotecnologia, prepara aumento de capital de até R$ 129,9 milhões
O laboratório Biomm (BIOM3), que atua no segmento de biotecnologia, informa que o conselho de administração da companhia aprovou um aumento de até R$ 129,9 milhões, conforme deliberação feita nesta terça-feira (6).
De acordo com o documento divulgado ao mercado, a companhia emitirá entre 4,313 milhões a 8,009 milhões de ações ordinárias no âmbito do aumento de capital, em que, adicionalmente, a cada 20 novos papéis ordinários correspondem-se a um bônus de subscrição. Por sua vez, cada bônus confere o direito de subscrever uma ação ordinária da Biomm.
Assim, no caso da totalidade de bônus, serão emitidas 400.493 novas ações ordinárias, todas escriturais e sem valor nominal.
O preço de emissão por ação foi fixado em R$16,23, levando em conta o valor médio das cotações na Bolsa de Valores. As ações a serem emitidas farão jus, em igualdade de condições com as já existentes, garante o laboratório farmacêutico.
“A operação fortalecerá a estrutura de capital da companhia, engordando o seu caixa para fazer frente às necessidades de capital de giro, em decorrência do seu ramp up operacional”, afirma a companhia no comunicado.
Considerando o valor atual do capital da empresa, de R$ 389.195.329,54, com o aumento máximo permitido a companhia pode acumular a cifra de R$ R$519.195.324,88.
Fabricação de insulina
O laboratórioBiomm foi autorizado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a transferir a produção de insulina glargina, comercializada com a marca Glargilin, para a nova fábrica de seu parceiro, o laboratório chinês Gan&Lee Pharmaceuticals.
A autorização foi publicada na edição de 11 de maio do Diário Oficial da União. O processo de aprovação durou pouco mais de um ano, já que começou no início de maio de 2019.
A insulina glargina é indicada para adultos portadores de diabetes mellitus tipos 1 e 2, que necessitam de insulina de longa duração (basal).
Veja o comunicado da Bioom:
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