BiomaPhos rende R$ 105 milhões ao Brasil com aumento de produtividade de soja e milho
Desde que foi lançado, em agosto de 2019, o primeiro inoculante desenvolvido com biotecnologia nacional para absorção de fósforo pelas culturas deverá aumentar a fertilidade de mais de três milhões de hectares de solos brasileiros até a safra 2021/2022.
A projeção é da empresa Bioma, pertencente ao Grupo Simbiose Agro, parceira da Embrapa no desenvolvimento e comercialização do produto, e se refere ao tratamento de lavouras de milho e soja em todo o País com o BiomaPhos.
De 231 áreas de soja que receberam o BiomaPhos e foram avaliadas pela Embrapa e pela Bioma na última safra, a média de produtividade saltou de 67,2 sacas por hectare para 71,6 sacas, o que significa um incremento de 4,4 sacas por hectare proporcionado pelo uso do produto.
Se considerarmos a cotação da saca de soja a R$ 176,00 – dado da última semana de abril – e descontarmos o custo do produto por hectare (R$ 70, em média), o produtor alcançou um ganho médio de R$ 704,40 por hectare usando o BiomaPhos”, avalia Artur Soares, gerente de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Simbiose Agro.
Os ganhos de produtividade com o BiomaPhos também estão sendo comprovados também em outras culturas, como cana-de-açúcar, feijão, arroz, sorgo, braquiária e no café.
“Apesar de o produto estar disponível no mercado há pouco mais de um ano, a expansão já sinaliza a possibilidade de contribuir efetivamente para a redução da excessiva dependência brasileira de fertilizantes importados”, revela Christiane Paiva, pesquisadora da área de Microbiologia do Solo da Embrapa Milho e Sorgo (MG).
O impacto econômico proporcionado pelo inoculante em 2020 em todo o Brasil chegou a R$ 105.134.993,00 valor estimado pela Embrapa com metodologia que avalia o impacto das suas tecnologias e publicado em seu Balanço Social.
O montante mostra o lucro revertido para o Brasil ao diminuir a importação de fertilizantes sintéticos minerais, substituindo-os pelo BiomaPhos.
Com informações da Embrapa