Biohitano, a nova Era do bioetanol. Deixa que a Shell, a ANP e a Unicamp explicam
Biohitano agora.
Se for difícil de entender essa história de produção de biocombustíveis por meio de uma tal de digestão anaeróbica do hidrogênio e metano (daí hitano, ou hythane, do inglês), basta saber que a coisa interessa comercialmente na nova Era do bioetanol.
A Shell e a Agência Nacional de Petróleo e Gás (ANP) financiam planta-piloto sob o comando do professor Gonçalo Pereira, da Unicamp.
O seu time do Laboratório de Genômica e bioEnergia procura, inclusive, mais um profissional, com direito a bolsa de pós-doutorado, para tocar esse projeto que promete customizar a produtividade do biocombustível a partir da vinhaça e torta de filtro, resíduos da indústria sucroenergética.
Pereira é um dos principais nomes da ciência da energia renovável, tendo sido diretor do CTBE (Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol), mas que avançou para o chão de fábrica: foi um dos fundadores e responsável técnico da GranBio, a primeira planta de etanol de segunda geração (2G) do Brasil.