Binance torna-se a segunda maior entidade em poder de voto na Uniswap DAO
A corretora cripto Binance tomou uma iniciativa para assumir parte do processo de governança da corretora descentralizada Uniswap (UNI), tornando-se a segunda maior entidade em poder de voto na Uniswap DAO.
Binance delegou 13,2 milhões de tokens UNI em 18 de outubro para sua própria carteira, o que significa que a corretora agora poderá usar esses tokens para votar em decisões de governança em Uniswap DAO que afetem o protocolo de Uniswap.
Binance agora tem 5,9% do poder de voto, calculado como uma porcentagem de tokens delegada à corretora cripto fora de todos os tokens delegados. A Binance está atrás somente da empresa de capital de risco a16z, que tem 6,7% do poder de voto.
O que é e como funciona
uma corretora descentralizada (DEX)?
Iniciativa da Binance preocupa
A novidade gerou certa preocupação para o fundador de Uniswap, Hayden Adams, que está preocupado de que a Binance possa usar os tokens que são de usuários da corretora para participar em votações de governança a favor de motivos próprios da empresa.
Esta é uma “situação muito única, visto que UNI pertence tecnicamente aos usuários”, disse Adams no Twitter. Normalmente, maior participação de governança é bom, disse ele, destacando que ainda é incerto como a Binance planeja se envolver com o sistema de governança.
A quantidade de tokens que a Binance delegou representa 1,3% do fornecimento total de UNI. Esse valor está acima do limite de 0,25% para votação em propostas de governança, mas abaixo do quórum de 4% exigido para que votos sejam aprovados. O limite para propor votações foi recentemente reduzido após uma votação de governança.
Prêmio Os + Admirados da Imprensa!
O Money Times é finalista em duas categorias do Prêmio Os + Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças. O site concorre na categoria Canais Digitais e com o jornalista Renan Dantas na categoria Jornalistas Mais Admirados. Deixe seu voto aqui!
Disclaimer
O Money Times publica matérias informativas, de caráter jornalístico. Essa publicação não constitui uma recomendação de investimento.