Binance se pronuncia sobre caso do “faraó do Bitcoin (BTC)”
Nesta terça-feira (28), a Folha de São Paulo publicou uma matéria na qual aponta que, mesmo preso e sob investigação, Glaidson Acácio dos Santos, ex-garçom conhecido como “faraó do Bitcoin (BTC)”, seria pré-candidato a deputado pelo partido Democracia Cristã.
Na matéria, ainda é afirmado que ele teria usado uma advogada como laranja para converter criptomoedas em R$ 228 milhões mesmo após ser preso, crime que teria sido facilitado por parte de empresa com membros que fazem parte da Capitual, mesma empresa que fornecia ferramenta de pagamentos para a corretora cripto Binance.
A investigação, conhecida como “Operação Kryptos”, indica que a atividade da organização criminosa ligada à Glaidson ainda estaria ativa, e atuando com o nome de Eliana Medeiros de Lima, advogada presa em fevereiro deste ano.
Apesar de detida este ano, o nome da advogada já constava nos radares da Polícia Federal e do Ministério Público desde a deflagração do ex-garçom.
Binance entra na história
Segundo o inquérito da Polícia Federal, Medeiros seria uma peça central junto à Malta Intermediação de Negócios e Consultoria Ltda.
A empresa é apontada como responsável por intermediar a venda das criptomoedas que estavam em posse da organização criminosa de Glaidson.
Entre os sócios da empresa, está Guilherme Silva Nunes, sócio e diretor da Capitual, empresa que fornecia ferramenta para as operações de saques e depósitos em Reais da corretora Binance. Na última semana, a Binance rompeu parceria com a Capitual.
Em comunicado, a Binance diz que a Capitual não é mais sua provedora de pagamentos, devido a ações da empresa que conflitam com os seus valores.
“Em 24 de junho, a Binance anunciou que fechou contrato com um parceiro local mais comprometido com esses valores e com os usuários brasileiros. Com a mudança, a Binance vai oferecer uma solução melhor para os clientes enquanto conduz o processo de aquisição da corretora local Sim;paul, empresa autorizada pelo Banco Central e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM)”, dizia o comunicado.
A Binance ainda ressalta que sua equipe de investigação de renome mundial trabalha em constante coordenação com as autoridades locais.
“Isso inclui o trabalho com a Polícia Federal para levar Glaidson Acácio dos Santos à justiça em 2021, congelando suas contas e identificando fluxos de receita potencialmente ilícitos em várias plataformas no mundo todo.”
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