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Binance relança cartão de criptomoedas e vice-presidente regional da corretora comenta escolha do Brasil: ‘Estratégico para qualquer indústria’

01 out 2025, 9:11 - atualizado em 01 out 2025, 9:11
Binance Card, o cartão da Binance, maior corretora de criptomoedas (exchange) do planeta (imagem divulgação)
Binance Card, o cartão da Binance, maior corretora de criptomoedas (exchange) do planeta (imagem divulgação)

A Binance, maior corretora de criptomoedas (exchange) do planeta e ecossistema global de blockchain, e a Mastercard anunciam o relançamento do Binance Card para os usuários no Brasil, ampliando a usabilidade das criptomoedas em um dos dez maiores mercados do setor no mundo.

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O país foi escolhido como a primeira região para o lançamento do cartão, como uma estratégia da Binance voltada para a América Latina, de acordo com Guilherme Nazar, vice-presidente regional da Binance para a região.

Ele conversou com a reportagem do Crypto Times sobre o lançamento e a escolha do Brasil para ser o primeiro país de lançamento do Binance Card.

Com isso, o cartão da Binance Mastercard permite que usuários cadastrados no Brasil realizem compras e saques utilizando as criptomoedas de suas carteiras (wallets) em mais de 150 milhões de estabelecimentos que aceitam Mastercard no mundo todo.

“A Binance não descobriu o Brasil, é um país estratégico para qualquer indústria porque é o maior mercado da América Latina”, comenta Nazar. “Nós escolhemos o Brasil como primeiro país do portfólio para ter esse cartão entre mais de 100 outros. E justamente porque é um dos nossos principais dez mercados”. 

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Os usuários da Binance conseguem converter criptomoedas como bitcoin (BTC), ethereum (ETH), BNB (BNB), stablecoins e mais de 100 entre outros ativos digitais em moeda corrente em pontos de saque ou compra, tanto em lojas físicas quanto online. 

No Brasil, os portadores do Binance Card poderão utilizar mais de 10 moedas diferentes, incluindo Tether (USDT), USDC (USDC), First Digital Dollar (FDUSD), BNB (BNB), Solana (SOL), Cardano (ADA), Chainlink (LINK) e XRP (XRP), escolhendo diretamente no aplicativo ou na plataforma quais preferem usar.

Além disso, os portadores do cartão têm direito a até 2% de cashback. No entanto, o cliente deve checar se está apto para isso na aba de Termos e Condições do cartão da Binance.

Por que lançar um cartão em cripto no Brasil?

A combinação de usuários engajados e uma regulação mais bem acabada do que outras regiões foram alguns dos atrativos para trazer a novidade para o solo nacional. 

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Mas lançar um cartão de criptomoedas pode parecer contraditório em um primeiro momento. Afinal, a estratégia mais comum dos investidores desse mercado é o de acumular ativos digitais pelo maior tempo possível (“holdar”, no jargão do mercado). 

“O cartão ajuda a desmistificar as criptomoedas, tirando aquela ideia de que criptomoedas são para um público que já tem grana. É para todos os públicos”, comenta. “E o cartão é uma das maneiras que a gente entende que pode intensificar e alavancar a adoção”.

Ele explica que a maioria das pessoas está familiarizada com o conceito de cartão, o que reduz o atrito dos clientes com um produto relacionado a criptomoedas. Para Nazar, a iniciativa ajuda a desmistificar a ideia de que cripto é apenas uma moeda. 

Ainda segundo Nazar, o lançamento do cartão reforça o trabalho da Binance em ampliar os casos de uso das criptomoedas e aproximar o setor das finanças tradicionais. 

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De acordo com o relatório 2025 Global Adoption Index, publicado pela plataforma de dados em blockchain Chainalysis, o Brasil é o 5º país no mundo em adoção de cripto e o líder na América Latina, tanto entre investidores de varejo quanto institucionais.

A região como um todo apresentou crescimento de 63% em 2025, consolidando-se como uma das que mais crescem globalmente.

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É editor-assistente do Money Times, atua na cobertura de criptomoedas, criptoeconomia e tecnologia para o Crypto Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, graduando em Economia na Unifesp. Foi repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
renan.sousa@moneytimes.com.br
É editor-assistente do Money Times, atua na cobertura de criptomoedas, criptoeconomia e tecnologia para o Crypto Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, graduando em Economia na Unifesp. Foi repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
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