Bill Miller defende novamente o bitcoin, evidenciando sua liquidez e seu potencial de ganho
O investidor Bill Miller defendeu bastante o bitcoin em nova carta a investidores publicada nessa quinta-feira (21) que foca, em parte, na MicroStrategy, a empresa de software listada em bolsa que possui quantias significativas da criptomoeda.
A carta, referente ao quarto trimestre de 2020, afirma que a Miller Value Partners comprou o título conversível de 0,75% da MicroStrategy e explorou o motivo por trás da iniciativa. Essa discussão evoluiu para uma análise mais ampla sobre o assunto “bitcoin”, em que Miller escreveu:
Agora que sabemos o que é bitcoin, por que alguém gostaria de tê-lo? A resposta curta é: não existe outro ativo que combine a liquidez do bitcoin com seu potencial de ganho.
O bitcoin ainda é uma tecnologia emergente e pouco explorada em um enorme mercado endereçável e possui um protocolo brilhante e logicamente consistente com governança distribuída.
Na carta, Miller tentou refutar algumas críticas contra o bitcoin, incluindo o argumento de que reguladores irão bani-lo:
Funcionou por doze anos com pouca interferência regulatória sob múltiplas administrações.
Na verdade, a perspectiva regulatória para o bitcoin nos EUA nunca teve melhor, o que pode explicar o porquê de muitas instituições estarem se envolvendo agora.
Em relação às críticas de que o bitcoin é “volátil demais para ser uma reserva de valor ou um meio de troca”, ele argumentou:
Na verdade, conforme destacamos anteriormente, fez muito mais do que simplesmente “armazenar” valor.
Quando a volatilidade do bitcoin se aproximar àquela dos Tesouros, sua capitalização de mercado e preço por bitcoin será imensamente maior e deixará pouco espaço para retornos excessivos.
Nesse momento, é possível imaginar o bitcoin transicionar e se tornar um meio de troca mais comumente utilizado.
“Veneno de rato”? Em carta a investidores,
Bill Miller rebate críticas contra o bitcoin