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Bilionários em 2023: Quem ficou mais rico e mais pobre? Veja lista

28 dez 2023, 17:57 - atualizado em 28 dez 2023, 17:59
eduardo saverin ocupa o primeiro lugar no ranking dos bilionários brasileiros
Eduardo Saverin aumenta sua riqueza e é o brasileiro mais rico de 2023. (Getty Images)

O final de 2023 se encerra com um aumento no número de bilionários em relação ao ano passado. Em 2022, 55 brasileiros apresentavam um patrimônio de 1 bilhão de dólares. Hoje, esse número aumentou para 61.

Confira a lista dos novos bilionários e também quem deixou de participar do ranking, de acordo com a Forbes:

Os 10 brasileiros mais ricos de 2023

1. Eduardo Saverin (R$ 97,2 bilhões)

É o cofundador da Meta Platforms (META), antigo Facebook, construída com Mark Zuckerbeg em 2004. A maioria da riqueza é derivada da sua participação na Meta, mas, em 2016, ele lançou a B Capital, uma empresa de investimentos focada em startups. Atualmente, Eduardo reside em Cingapura.

2. Vicky Safra e família (R$ 91,8 bilhões)

Após a morte de Joseph Safra, banqueiro que morreu em dezembro de 2020, sua família, composta por Vicky e seus quatro filhos, herdou a fortuna.

3. Jorge Paulo Lemann e família (R$ 82,1 bilhões)

Lemann é um dos acionistas da Anheuser-Busch InBev (AB InBev), empresa multinacional de bebidas. Em 2016, a AB InBev completou sua aquisição de quase US$ 100 bilhões da SABMiller, adquirindo empresas como Pilsner Urquell e Foster’s Lager. Também, é um dos sócios da 3G Capital, empresa que comanda redes como Burger King, Popeyes e Kraft-Heinz.

4. Marcel Herrmann e família (R$ 54,4 bilhões)

Marcel também é acionista da Anheuser-Busch InBev e sócio da 3G Capital, apesar de possuir uma participação minoritária nos negócios.

5. Carlos Alberto Sipicura e família (R$ 45,2 bilhões)

Carlos Alberto também compõe a Ambev (ABEV3) e a 3G Capital.

6. André Esteves (R$ 41,3 bilhões)

André Esteves participou da transformação do banco Pactual no atual BTG Pactual (BPAC11), após as compras pelo UBS e pelo BTG.

7. Alexandre Behring (R$ 30,6 bilhões)

É cofundador da 3G Capital. Behring apareceu na lista de bilionários da Forbes pela primeira vez em 2020.

8. Jorge Moll Filho e família (R$ 26,2 bilhões)

Cardiologista e empreendedor, Jorge fundou a Rede D’Or (RDOR3), dona de mais de 30 hospitais. Em 2010, Moll vendeu a subsidiária Labs D’Or para a Fleury SA por mais de US$ 750 milhões.

9. Walter Moreira Salles Júnior (R$ 22,8 bilhões)

O cineasta Walter Moreira Salles Júnior, diretor de “Central do Brasil”, é membro de uma das mais tradicionais famílias brasileiras donas de bancos. Criado pelo seu pai, Walther Moreira Salles, o Unibanco se fundiu com o Itaú em 2008, transformando-se no Itaú-Unibanco (ITUB4). Além disso, a família também tem ações na CBMM, Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração.

10. João Moreira Salles (R$ 22,8 bilhões)

O documentarista João Moreira Salles é presidente do Instituto Moreira Salles e fundou a revista piauí em 2006. Em conjunto com os irmãos, também tem ações na CBMM.

Quem mais ganhou?

Saverin ocupa o posto do bilionário brasileiro que viu sua renda atingir novos patamares em 2023, ultrapassando Jorge Paulo Lemann, que ocupava o 1°lugar no ano passado. Após um 2022 turbulento para a Meta, a empresa agora aproveita um cenário de ganhos que refletiu na riqueza do cofundador. Em comparação ao ano passado, quando seu patrimônio era de R$ 4,87 bilhões, houve um aumento de 172,6%.

O segundo maior ganhador durante esse período foi André Esteves. Acompanhando as ações do banco, que apresentaram taxas de valorização, sua fortuna aumentou R$ 1,4 bilhão. Os irmãos Moreira Salles completam a lista, o patrimônio da família passou de R$ 8,2 bilhões para R$ 22,8 bilhões.

Quem mais perdeu?

Luciano Hang, fundador da Havan sai da lista dos 10 brasileiros mais ricos do país, deixando a 8ª posição e indo para a 17ª, após ver sua renda recuar 29,8% no período de 1 ano. Outra brasileira que deixou a lista dos 10 maiores bilionários do Brasil foi Lucia Maggi e sua família, que ocupava o 6º lugar.

Também, João Alves de Queiroz Filho, da Hypera (HYPE3), e Dulce Pugliese de Godoy Bueno, da Dasa (DASA3), tiveram uma diminuição nas riquezas durante esse ano.

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