Biden repreende Wall St e defende recorde econômico para sindicatos em meio a temores de recessão
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, defendeu seu histórico econômico em uma convenção sindical na Filadélfia nesta terça-feira, em um período de crescentes preocupações em Wall Street com recessão, enquanto busca aprofundar as relações com a mão de obra sindicalizada e melhorar seus índices de aprovação entre os democratas.
“Wall Street não construiu este país, a classe média construiu este país”, disse ele. Biden acrescentou que se os banqueiros de investimento entrassem em greve, não aconteceria muita coisa com a economia norte-americana.
“Não quero mais ouvir essas mentiras sobre gastos imprudentes. Estamos mudando a vida das pessoas”, afirmou.
O temor de que um Federal Reserve agressivo contra a inflação prejudique o crescimento dos EUA, enquanto tenta domar o avanço dos preços, ajudou a levar o índice de referência S&P 500 a um “mercado em baixa” na segunda-feira, cenário que pode levar a uma recessão.
Biden falou para cerca de 2 mil membros sindicais, líderes e autoridades estaduais e locais na Convenção Constitucional AFL-CIO, realizada a cada quatro anos, onde líderes trabalhistas traçam estratégias. A federação trabalhista é composta por 57 sindicatos afiliados e 12,5 milhões de empregados.
Ele relembrou as filas por alimentos e as perdas de empregos que aconteceram durante o mandato do ex-presidente Donald Trump e foram desencadeadas pela pandemia de Covid-19, e destacou o baixo índice de desemprego atual.
“É um contraste. Pessoas comuns esperando em uma fila por uma hora por uma caixa de comida”, enquanto as políticas presidenciais criaram mais bilionários do que nunca na história norte-americana, disse ele.
Siga o Money Times no Facebook!
Curta nossa página no Facebook e conecte-se com jornalistas e leitores do Money Times. Nosso time traz as discussões mais importantes do dia e você participa das conversas sobre as notícias e análises de tudo o que acontece no Brasil e no mundo. Siga agora a página do Money Times no Facebook!