Internacional

Biden e Xi se reunirão virtualmente na segunda-feira, afirma Casa Branca

12 nov 2021, 15:26 - atualizado em 12 nov 2021, 15:26
Jen Psaki
“Durante todo o processo, o presidente Biden deixará claras as intenções e prioridades dos EUA e será claro e franco sobre nossas preocupações com a RPC”, disse Psaki (Imagem: REUTERS/Jonathan Ernst)

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se reunirá virtualmente com o líder chinês, Xi Jinping, na noite de segunda-feira, no horário dos Estados Unidos, informou a Casa Branca nesta sexta-feira, mas autoridades enfatizaram que é improvável que o encontro renda resultados específicos.

“Os dois líderes discutirão maneiras de administrar com responsabilidade a competição entre os Estados Unidos e a RPC, bem como maneiras de trabalhar juntos onde nossos interesses se alinham”, disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, em um comunicado, referindo-se à República Popular da China.

“Durante todo o processo, o presidente Biden deixará claras as intenções e prioridades dos EUA e será claro e franco sobre nossas preocupações com a RPC”, disse Psaki.

Washington e Pequim têm discutido questões desde as origens da pandemia de Covid-19 até a expansão do arsenal nuclear da China. As autoridades norte-americanas acreditam que o envolvimento direto com Xi é a melhor maneira de evitar que as relações tensas entre as duas maiores economias do mundo se transformem em conflitos.

Pequim também quer evitar confrontos, já que Xi enfrenta um ano crucial com a realização da Olimpíada de Inverno e um importante Congresso do Partido Comunista, onde espera garantir um terceiro mandato presidencial sem precedentes.

Uma autoridade de alto escalão do governo norte-americano disse que Biden usará a reunião para deixar claro que ele acolhe a competição acirrada com a China, mas não quer conflito, e minimizou a probabilidade de uma lista resultados.

“Não se trata de buscar entregas ou resultados específicos”, disse a autoridade a repórteres.

A reunião acontecerá após Biden assinar um acordo bipartidário de infraestrutura de 1 trilhão de dólares em uma grande cerimônia na segunda-feira para celebrar os planos de renovação doméstica que seu governo acredita que colocarão os Estados Unidos em posição de superar a China.