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Biden diz que ação sobre estímulo por Covid-19 é necessária “agora”

29 jan 2021, 14:05 - atualizado em 29 jan 2021, 14:36
Joe Biden
Precisamos agir agora, disse Biden (Imagem: REUTERS/Kevin Lamarque)

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesta sexta-feira que o Congresso precisa adotar ação imediata sobre sua proposta de alívio à Covid-19 de 1,9 trilhão de dólares, acrescentando que a maioria dos economistas acredita que estímulo econômico adicional é necessário.

“Precisamos agir agora”, disse Biden a repórteres na Casa Branca. “Há um esmagador consenso entre economistas… de que este é um momento único e que o custo da inação é alto.”

Biden falou enquanto os democratas, que lideram o Senado e a Câmara dos Deputados dos EUA, preparam-se para dar os primeiros passos na próxima semana para fornecer auxílio aos norte-americanos e empresas que se recuperam de uma pandemia que vitimou mais de 433 mil pessoas.

No ano passado, o Congresso aprovou 4 trilhões de dólares em alívio à Covid-19.

O líder da maioria no Senado, Chuck Schumer, disse na quinta-feira que a Casa, claramente dividida, começaria a trabalhar em um pacote robusto na próxima semana, apesar das dúvidas entre os republicanos e alguns democratas sobre o tamanho da proposta de Biden.

Com o Senado, de 100 assentos, dividido em 50 a 50 e a vice-presidente do país, Kamala Harris, detendo o voto de desempate, os democratas estão se preparando para utilizar uma ferramenta parlamentar chamada “reconciliação”, que permitiria à Casa aprovar o alívio à Covid-19 por maioria simples. Por causa das regras do Senado, a legislação geralmente requer 60 votos para a aprovação.

“Não há tempo para atrasos”, disse Biden nesta sexta-feira. “Podemos terminar com 4 milhões de empregos a menos este ano… Pode levar um ano a mais para retornarmos ao pleno emprego se não agirmos, e não agirmos agora.”

A presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Nancy Pelosi, previu nesta quinta-feira que ambas as Casas do Congresso estariam prontas para avançar com o mecanismo de reconciliação até o fim da próxima semana.

(Atualizada às 14h35)