Internacional

Biden discutirá inflação com chair do Fed nesta 3ª

31 maio 2022, 9:04 - atualizado em 31 maio 2022, 9:04
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O Fed, liderado por Powell, foi criticado por alguns economistas por ser lento ao lidar com a inflação alta, pondo fim ao apoio emergencial à economia e iniciando aumentos das taxas de juros (Imagem: Kevin Dietsch/Pool via Reuters/File Photo)

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se reunirá com o chair do Federal Reserve, Jerome Powell, nesta terça-feira, em um momento em que a inflação em recordes históricos continua a drenar os bolsos dos norte-americanos.

A reunião, a primeira desde a confirmação de Powell para um segundo mandato pelo Senado, acontece também em um momento em que Biden procura reduzir os custos de gasolina, alimentos e bens de consumo que elevaram a inflação a seus maiores patamares em 40 anos.

A inflação é apenas uma das muitas crises enfrentadas pela Casa Branca, que também lida com a violência armada e a invasão da Ucrânia pela Rússia, por exemplo.

Biden parabenizará Powell por sua confirmação, discutirá as economias norte-americana e global e a prioridade máxima do presidente de “tratar da inflação para a transição de uma recuperação econômica histórica para um crescimento estável e constante que funcione para as famílias trabalhadoras”, disse uma autoridade da Casa Branca.

O Fed já aumentou as taxas de juros em 0,75 ponto percentual este ano e planeja aumentar as taxas em mais meio ponto percentual em cada uma das duas próximas reuniões, com aumentos potencialmente maiores para depois disso.

O Fed, liderado por Powell, foi criticado por alguns economistas por ser lento ao lidar com a inflação alta, pondo fim ao apoio emergencial à economia e iniciando aumentos das taxas de juros.

Em um artigo de opinião do Wall Street Journal publicado na segunda-feira, Biden disse que o principal papel do Federal Reserve era controlar a inflação.

Biden disse que seu “antecessor rebaixou o Fed, e os ex-presidentes procuraram influenciar suas decisões de forma inadequada durante períodos de inflação elevada. Eu não farei isso”.

O crescimento dos preços ao consumidor nos Estados Unidos desacelerou acentuadamente em abril, à medida que os preços da gasolina diminuíram para níveis recordes, sugerindo que a inflação provavelmente atingiu um pico, embora seja provável que permaneça elevada por algum tempo e faça com que o Fed mantenha o pé nos freios para esfriar a demanda.

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