Saúde

Biden determina que Estados norte-americanos priorizem vacinação de professores

02 mar 2021, 21:07 - atualizado em 02 mar 2021, 21:07
Joe Biden
O presidente também disse que confia em atingir a meta de aplicação de 100 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 (Imagem: REUTERS/Kevin Lamarque)

O presidente dos EUA, Joe Biden, ordenou nesta terça-feira que os Estados priorizem a vacinação de professores para garantir que as crianças possam voltar às escolas mais rapidamente e com segurança, e pediu que os Estados apliquem pelo menos uma dose de imunizante em cada educador até o final de março.

Biden também anunciou que a farmacêutica MSD irá ajudar a fabricar a vacina de sua rival Johnson & Johnson de dose única contra a Covid-19, uma parceria semelhante às que foram vistas durante a Segunda Guerra Mundial.

Com três vacinas disponíveis, Biden afirmou que está confiante de que haverá vacinas suficientes para cada adulto dos Estados Unidos até o final de maio.

O presidente também disse que confia em atingir a meta de aplicação de 100 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 em seus primeiros 100 dias de governo.

“Os anúncios de hoje são um passo gigantesco em nossos esforços para vencer essa pandemia”, disse Biden em um pronunciamento televisionado a partir da Casa Branca. “Mas eu tenho que ser honesto com vocês. Essa luta está longe do fim.”

O democrata afirmou que o aumento da produção de três vacinas vai impulsionar os esforços para reabrir escolas, citando as preocupações crescentes com a saúde mental e as disparidades cada vez maiores causadas pelos desafios do ensino a distância.

Biden disse que mais de 30 Estados estão tomando medidas para garantir que seus educadores sejam vacinados, e falou que estava utilizando a autoridade do governo federal para direcionar os Estados remanescentes a seguirem o exemplo.

“Meu desafio é esse: queremos que todo educador, funcionário de escola ou cuidador de crianças receba pelo menos uma dose da vacina até o final de março”, anunciou Biden, apontando que muitos pais estariam saindo do mercado de trabalho “em números espantosos” para ajudar seus filhos a estudarem remotamente.