Internacional

Biden critica “Grande Mentira” de Trump, mas não propõe solução para direito ao voto

14 jul 2021, 11:28 - atualizado em 14 jul 2021, 11:28
Joe Biden
Diversos Estados controlados por republicanos estão aprovando novas restrições eleitorais neste ano, uma iniciativa incentivada por Donald Trump, o antecessor republicano de Biden (Imagem: REUTERS/Evelyn Hockstein)

O presidente Joe Biden, pressionado por líderes de direitos civis dos Estados Unidos, classificou na terça-feira como um “imperativo nacional” aprovar uma legislação de direito ao voto travada no Congresso, mas não delineou um caminho para superar a oposição republicana.

Diversos Estados controlados por republicanos estão aprovando novas restrições eleitorais neste ano, uma iniciativa incentivada por Donald Trump, o antecessor republicano de Biden.

Em um discurso inflamado feito em Filadélfia, cidade considerada o berço dos EUA, Biden, sem identificá-lo, mirou Trump e seus apoiadores devido às alegações falsas de que a eleição de 2020 foi roubada do ex-presidente republicano através de uma fraude generalizada.

“Então me ouçam claramente: existe um ataque acontecendo na América hoje, uma tentativa de suprimir e subverter o direito ao voto em eleições justas e livres”, disse o democrata a uma plateia animada.

“A Grande Mentira é só isso: uma grande mentira”, afirmou Biden, referindo-se às alegações infundadas de fraude de Trump e seus aliados.

A legislação de direito ao voto enfrenta uma batalha dura no Congresso, onde os colegas democratas de Biden são frustrados por senadores republicanos que a impediram até de ser debatida.

O foco de Biden no tema, ainda que a legislação fracasse, permite que ele anime os eleitores democratas enquanto seu partido trabalha para manter o controle do Congresso nas eleições de meio de mandato em 2022.