Internacional

Biden considera nova investigação tarifária contra China como opção, diz Câmara de Comércio

10 fev 2022, 9:30 - atualizado em 10 fev 2022, 9:30
Joe Biden
Biden e seu governo também estão considerando outras opções, incluindo trabalhar mais de perto com aliados dos EUA (Imagem: Casa Branca/ Cameron Smith)

O presidente Joe Biden e o governo dos Estados Unidos estão considerando uma nova investigação tarifária contra a China se as negociações não tiverem sucesso em persuadir Pequim a cumprir suas promessas de compras de bens, energia e serviços norte-americanos, disseram autoridades do maior grupo de lobby empresarial dos EUA na quarta-feira.

O governo também está considerando outras opções, incluindo trabalhar mais de perto com aliados dos EUA para apresentar uma frente unida contra a China na exigência de igualdade de condições para empresas internacionais, disse Myron Brilliant, chefe de assuntos internacionais da Câmara de Comércio dos EUA, a repórteres.

Dados comerciais dos EUA de terça-feira mostraram grande fracasso no compromisso da China de aumentar as compras de bens e serviços dos EUA sob a “Fase 1” do acordo comercial fechado pelo ex-presidente Donald Trump, implementado há dois anos.

Brilliant disse que a Câmara apoia as conversas do governo Biden com autoridades chinesas para mantê-las fiéis aos compromissos da “Fase 1”.

“Mas, se essas conversas não conseguirem atender aos termos do acordo, então eu acho que existem veículos pelos quais o governo pode considerar tomar mais medidas”, disse Brilliant.

“O governo está considerando uma série de opções – e não estamos endossando nenhuma dessas opções neste momento – que podem incluir obviamente uma ação 301 e questões como essa.”

O governo Trump já usou a Seção 301 da Lei de Comércio de 1974, um estatuto destinado a combater práticas desleais de parceiros comerciais, para impor tarifas sobre centenas de bilhões de dólares em importações chinesas em 2018 e 2019.

Uma nova investigação da Seção 301 pode demorar um ano até levar a novas tarifas ou outras ações comerciais.

Brilliant disse que, com base em suas consultas com o governo, quaisquer ações não envolveriam tarifas no curto prazo.

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reuters@moneytimes.com.br
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