Biden condena ataques com mísseis russos e promete sistemas de defesa aérea à Ucrânia
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prometeu nesta segunda-feira ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, que os Estados Unidos fornecerão à Ucrânia sistemas aéreos avançados após devastador ataque de mísseis da Rússia.
Biden falou por telefone com Zelenskiy para oferecer garantias sobre o apoio contínuo dos EUA e para condenar os “ataques sem sentido” da Rússia que atingiram alvos civis na Ucrânia.
“O presidente Biden prometeu continuar fornecendo à Ucrânia o apoio necessário para se defender, incluindo sistemas avançados de defesa aérea”, disse um comunicado da Casa Branca sobre o telefonema.
Biden também disse a Zelenskiy que os Estados Unidos e seus aliados e parceiros continuarão impondo custos à Rússia, “responsabilizando a Rússia por seus crimes de guerra e atrocidades e fornecendo à Ucrânia assistência econômica, humanitária e de segurança”, disse a Casa Branca.
Os Estados Unidos forneceram mais de 16,8 bilhões de dólares em assistência de segurança dos EUA desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro, e impôs uma ampla gama de sanções econômicas a Moscou por suas ações no país vizinho.
Mais cedo, Biden havia criticado os ataques de mísseis russos e afirmado que os Estados Unidos continuariam impondo custos à Rússia.
“Os Estados Unidos condenam veementemente os ataques de mísseis da Rússia hoje em toda a Ucrânia, inclusive em Kiev. Esses ataques mataram e feriram civis e destruíram alvos sem propósito militar”, disse Biden em comunicado.
“Eles mais uma vez demonstram a total brutalidade da guerra ilegal de Putin contra o povo ucraniano”, acrescentou Biden.
“Esses ataques apenas reforçam nosso compromisso de permanecer com o povo da Ucrânia pelo tempo que for necessário”, disse Biden.
“Juntamente com nossos aliados e parceiros, continuaremos a impor custos à Rússia por sua agressão, a responsabilizar Putin e a Rússia por suas atrocidades e crimes de guerra e a fornecer o apoio necessário para que as forças ucranianas defendam seu país e sua liberdade.”