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BID aprova crédito de US$ 1,2 bi para projetos agropecuários sustentáveis no País

09 dez 2021, 9:23 - atualizado em 09 dez 2021, 9:23
BID
Conforme o governo, as linhas de crédito do BID ficarão disponíveis por dez anos, e os projetos apresentados deverão estar alinhados com as políticas de apoio ao setor agropecuário e ao desenvolvimento rural (Imagem: REUTERS/Carlos Jasso)

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) aprovou uma nova linha de crédito para projetos sustentáveis da agropecuária brasileira, com recursos da ordem de US$ 1,2 bilhão.

A informação é do Ministério da Agricultura, que prevê investir parte destes recursos (US$ 230 milhões) no Programa de Apoio ao Desenvolvimento Agropecuário no Nordeste (AgroNordeste).

Conforme o governo, as linhas de crédito do BID ficarão disponíveis por dez anos, e os projetos apresentados deverão estar alinhados com as políticas de apoio ao setor agropecuário e ao desenvolvimento rural e definidas como prioritárias pelo Plano Estratégico 2020-2031 do ministério.

Serão contemplados projetos especialmente nas áreas temáticas de defesa agropecuária, inovação agropecuária (pesquisa, assistência técnica e extensão rural), regularização fundiária, regularização ambiental e sustentabilidade ambiental adaptada às mudanças climáticas.

O Ministério da Agricultura explica que o objetivo da nova linha de crédito consiste em melhorar a produtividade e a resiliência do setor agropecuário, a renda e o acesso a serviços básicos no Brasil rural.

Poderá ser acessada por entidades do governo federal, dos governos estaduais e por instituições financeiras para atuarem como intermediárias com o setor privado, seguindo as normas estabelecidas pela Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex).

Os recursos do BID destinados ao AgroNordeste vão beneficiar, entre outros, associações e cooperativas do Piauí (produção de mel), Rio Grande do Norte (produção de manga e ovinocultura), Paraíba (peles, couros e ovinocaprinocultura), Sergipe (leite), Espírito Santo (pimenta-do-reino) e Minas Gerais (polvilho e mandioca). Outros projetos do programa serão avaliados e devem beneficiar no total mais de 166 mil produtores, organizados ou não em associações e cooperativas, diz o ministério.