Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, recupera-se da desaceleração por pandemia
A Berkshire Hathaway Inc, de Warren Buffett, afirmou neste sábado que muitos dos seus negócios estão passando por uma forte recuperação das quedas anteriores geradas pela pandemia de coronavírus, com retomadas de lucros e receitas.
A empresa que Buffett administra desde 1965 também sinalizou a confiança do bilionário em seu futuro ao recomprar 6 bilhões de dólares das suas próprias ações, mesmo com o preço dos papéis regularmente atingindo novas máximas.
A empresa de manufatura, serviços e varejo da Berkshire com sede em Omaha, Nebraska, sofreu no ano passado com a queda da atividade econômica, a perda de empregos e com clientes ficando em casa.
Mas agora, a Berkshire afirmou que sua ferrovia BNSF, a concessionária de automóveis que leva o mesmo nome e unidades habitacionais estão passando por recuperações “significativas”, apesar de problemas na cadeia de suprimentos e custos mais altos, com lucros e receitas, em alguns casos, superando níveis pré-pandemia.
Outro sinal de melhora foi a decisão da Berkshire de não repetir a advertência de seus resultados trimestrais anteriores de que outras unidades operacionais sofriam com os efeitos adversos da pandemia.
O lucro operacional do segundo trimestre cresceu 21% para 6,69 bilhões de dólares, ou cerca de 4.424 dólares por ação Classe A.
A receita líquida cresceu 7%, para 28,1 bilhões de dólares, ou 18.488 dólares por ação Classe A, impulsionado por ganhos não realizados dos 192 bilhões de dólares que a Berkshire investiu na Apple Inc, Bank of America Corp e America Express Corp.
A receita subiu 22%, para 69,1 bilhões de dólares. A Berkshire também possui empresas como a seguradora de veículos Geico e a See’s Candies.