Bens apreendidos de “Faraó dos Bitcoins” não serão usados para pagar credores
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Os credores do chamado “Faraó dos Bitcoins”, Glaidson Acácio dos Santos, não deverão ser restituídos com base nos bens apreendidos pela Polícia Federal em agosto de 2021 durante a Operação Kriptos. Cerca de R$400 milhões de reais, entre criptomoedas, veículos, imóveis e joias, devem ser repassados à União e não as vítimas.
Segundo informações do jornal O Globo e confirmadas pelo Money Times, a juíza Rosália Figueira, da 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, acredita que o mais provável é que os bens sejam perdidos para a União.
Como a fase de investigações sobre o esquema de pirâmide financeira operada por Glaidson e a mulher Mirelis Zerpa, iniciada há dez meses, ainda não foi encerrada, a magistrada defende que os bens apreendidos podem ter origem ilícita e ligação com o crime organizado. Existem suspeitas de envolvimento com milícias e traficantes de drogas.
O “faraó dos bitcoins” esta em processo de recuperação judicial de sua empresa, a GAS Consultoria e Tecnologia, e tem até o final do mês para apresentar a lista de credores e apresentar os recursos, que não os apreendidos na operação, que pagarão os credores.
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