Benndorf troca Vale, JSL e Randon por Hapvida, Bradesco e Minerva para o mês
A Benndorf Research atualizou nesta segunda-feira (3) a carteira recomendada de ações para a primeira quinzena de fevereiro, realizando três trocas, com as saídas de Vale (VALE3), JSL (JSLG3) e Randon (RAPT4), para as entradas de Hapvida, Bradesco e Minerva.
Em janeiro, a carteira acumulou ganhos de 0,95%, contra -1,63% do Ibovespa.
Segundo relatório da casa, o desempenho da carteira em janeiro de 2020 foi até positivo, mas perdeu grande parte da vantagem na segunda quinzena do mês com a epidemia chinesa representando um cisne negro para algumas das nossas maiores exposições e/ou posições de alta volatilidade (beta). Os analistas apontam que igual ao cenário observado nos últimos pregões, as próximas semanas devem ser marcadas pela volatilidade enquanto os investidores assimilam os prováveis impactos no gigante asiático e seus parceiros econômicos.
A visão da equipe sobre o driver é que esperam uma redução pontual na atividade chinesa no primeiro trimestre de 2020 e um aumento significativo na volatilidade das principias commodities.
Com isso em mente, foi reduzida a exposição ao minério de ferro e China com um stop de Vale enquanto foi mantida nas proteínas, através de JBS e Minerva por entender que os spreads do gado devem rondar as máximas recentes.
Seguindo os indicadores técnicos com uma queda nos índices de momentum e observando um “risco x retorno” (técnico) reduzido no curto prazo, os analistas aliviaram a exposição ao mercado em 10% neste início de fevereiro enquanto aguardam por sinais de sustentação e redução da volatilidade no IBOV.
Ainda norteando a carteira esperamos nova redução da Selic para um novo piso histórico, fato que deve manter certa pressão vendedora no real frente o dólar.
Composição: 10% – Bradesco (BBDC4), JBS (JBSS3) e Lojas Renner (LREN3); 7% – Minerva (BEEF3), Sinqia (SQIA3), Eztec (EZTC3), Hapvida (HAPV3), Iguatemi (IGTA3), Azul (AZUL4), Linx (LINX3) e Banco Inter (BIDI4).