Benndorf

Benndorf troca quatro ações em carteira mensal

19 fev 2018, 18:14 - atualizado em 19 fev 2018, 18:14

A Benndorf Research realizou quatro mudanças em sua carteira recomendada mensal, mostra um relatório enviado a clientes nesta segunda-feira (19). De saída estão os papéis da BRF (BRFS3), BR Malls (BRML3), CCR (CCRO3) e Iochpe-Maxion (MYPK3). As entrantes são Cosan (CSAN3), MRV (MRVE3), São Martinho (SMTO3) e Transmissão Paulista (TRPL4).

Mudanças

Segundo a avaliação, a Cosan tem potencial no setor de distribuição de combustíveis por meio da Raízen e tem as receitas diversificadas. “Tecnicamente, a ação está confirmando um novo suporte na casa dos R$ 42, fato que estabelece um bom ponto de controle de risco (nosso stop) e confirma uma nova tendência de alta no longo prazo com alvo na casa dos R$ 48”, explica a Benndorf.

A MRV, por sua vez, é vista como um player ideal para captar o potencial de recuperação do setor em 2018 (sempre mais elástico e relativamente atrasado em relação aos demais setores da bolsa). “Devemos ser francos e destacar que o patamar atual não representa o melhor “risco x retorno” dentro da tendência atual e devemos focar em operações mais dinâmicas / leves nesses níveis e com stops bem definidos”, aponta a consultoria. A sugestão é de posição acima dos R$ 14,50. “Um sólido rompimento das máximas atuais deve levar a ação para o nosso alvo nos $18,00 reais”, destaca a análise.

A São Martinho foi inserida com a indicação de compras a mercado e alvo na casa dos R$ 21. Stop de redução na perda dos R$ 18. “A empresa vem entregando sólidos resultados mesmo com uma dinâmica desfavorável no preço do açúcar. Dessa maneira, uma mudança no mix de vendas em 2018 com maior participação em etanol (com dinâmica mais favorável) deve contribuir para o top e bottom line”, informa a Benndorf.

Por fim, a Transmissão Paulista foi inserida para o foco no potencial de dividendos e uma redução no BETA (volatilidade) da carteira. “Vemos alguns sinais de reação após um movimento de consolidação lateral e acreditamos que um sólido rompimento dos R$ 68 deve destravar o papel e confirmar o viés de alta no longo prazo com recomendação atrativa. Stop de redução na casa dos R$ 63”, conclui a consultoria.

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